O ANO DE 2020 PODE MARCAR ESTREITAMENTO DE NEGÓCIOS ENTRE A RÚSSIA E O BRASIL
As oportunidades de negócios conectadas pela Câmara de Comércio Brasil-Rússia teceram um 2019 atípico, como explicou o seu presidente, Gilberto Ramos. A Câmara é uma entidade de fomento e participou de eventos, organizando inclusive, onde muitos negócios surgiram a partir do encontro de interesses de empresas dos dois países e oportunidades conjuntas: “foi um ano excepcional,”na opinião dele. Nesta entrevista especial para o Projeto Perspectivas 2020, que encerra ainda esta semana, ele apontou alguns detalhes que formataram um bom ano, e desenharam um 2020 ainda mais otimista, com a realização de, no mínimo, quatro missões de empresários brasileiros viajando para Moscou e São Petersburgo, com a participação do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande e vários empresários capixabas. Possivelmente em uma outra data, também os governadores do Rio de Janeiro e do Nordeste do país, liderando grupos de empresários de seus respectivos estados. Vamos saber as suas opiniões:
– Como foi o ano de 2019?
– Foi excepcional. Houve um movimento muito grande da Rússia para o Brasil. Primeiramente com a participação no congresso mundial das câmaras internacionais, (foto a direita) no hotel Windsor, no Rio de Janeiro. Presidentes, CEOs, líderes de algumas das maiores câmaras internacionais. A Rússia teve o maior estande. E nos candidatamos para sediar a 13ª edição do congresso mundial, em Moscou.
Este ano Tivemos a reunião dos chanceleres dos BRIRCS ,vinda do Chanceler Sergei Lavrov e do Embaixador da Rússia no Brasil. Foi com eles que decidimos realizar o nosso maior evento: o Primeiro Fórum Comercial de Investimentos Brasil-Rússia, em novembro, com a participação de grandes empresas russas que já estavam, aqui por conta da reunião da cúpula dos BRICS: Rosatom, Gazpron, Phosagro, Uralkali, enfim, as maiores empresas estiveram neste evento com a Apex-Brasil, bancos e fundos russos e brasileiros, como o Viva Bank. Instalamos uma nova unidade da Câmara no Espírito Santo; estamos trabalhando com o pessoal do setor de defesa, e ultimamente do Cluster Tecnológico Naval do Rio de Janeiro.
– E quais são as perspectivas para 2020?
– Para este ano já temos uma grade de vários eventos. O primeiro será uma plataforma gigante de soft power. Diversos lideres de organizações russas e brasileiras estarão no camarote da Portela. Será uma festa diferente. Mas já em março e abril serão varias reuniões de trabalho, seminários, das nossa regionais. São sete estados brasileiros, além da participação nosso do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo. São quatro missões este ano para a Rússia, uma delas em parceria com a ABDIB e possivelmente com os governadores do Rio e do Espírito Santo. Temos trabalhado para uma participação ativa na Rio Oil & Gas, possivelmente com um Pavilhão da Rússia, face também ao acordo de cooperação com o IBP, que é o organizador.
– Que sugestões deixa para este ano?
– Queremos uma maior participação da mídia, como o Petronotícias faz. Como sugestão, acho importante, e acredito que o governo brasileiro está muito receptivo na questão do turismo. A Apex Brasil e a Embratur veem a Rússia como uma parceira prioritária e estratégico para o desenvolvimento dos negócios e do turismo corporativo brasileiro. São perspectivas muito boas, e acreditamos que as coisas irão efetivamente
decolar. Trabalhos principalmente para desenvolvimento e consolidação de novos investimentos, e nessa direção temos a infraestrutura, ferrovias, inovações tecnológicas, defesa, podendo também expandir a relação no setor agropecuário. Há uma perspectiva muito boa com a participação do BNDES nessas direções, além da Apex-Brasil. Acredito que possamos alavancar grandes cooperações entre o Brasil e a Rússia para 2020.
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