O ANO DE 2025 PODERÁ MARCAR A ARRANCADA DOS GRANDES INVESTIMENTOS DA PETROCITY EM USINA TÉRMICA E NO SETOR DE LOGÍSTICA PORTUÁRIA
O grupo Petrocity prepara a construção de uma usina termoelétrica em São Mateus, no Norte do Espírito Santo. O investimento será de U$ 1 bilhão (R$ 6,1 bilhões) e criará pelo menos três mil empregos, considerando as obras. O projeto prevê que a usina seja construída no Centro Portuário São Mateus, da Petrocity, em Urussuquara, e deve ter terminal para recebimento e regaseificação de gás natural liquefeito (GNL). O projeto da Petrocity Energia, sociedade formada pela Petrocity Portos e a BD Energética, do Grupo Badin, pode beneficiar todos os portos do Estado, toda a região Norte e Noroeste e o Sul da Bahia. O presidente da Petrocity Energia, Ronaldo Badin (foto principal), disse que “Será uma usina de grande porte e participaremos do chamado leilão de potências ou backup, do governo federal, que tem previsão de acontecer em 2025. Nesse caso, a usina fica como forma de apoio em caso de necessidade. Se tiver um leilão de energia também poderemos participar, e nesse caso é para realmente entregarmos energia.” Sobre os empregos, Badin disse que serão ao menos 3 mil, considerando as obras, mas que a médio prazo, a partir do andamento do projeto. O plano é que as contratações sejam inicialmente de mão de obra local.
A aprovação dos incentivos fiscais do governo do Estado na Assembleia Legislativa, concede tratamento tributário diferenciado a empresas ou consórcios que apresentarem novos projetos de geração termoelétrica até 2032 no âmbito do Leilão de Reserva de Capacidade tocado pelo Ministério de Minas e Energia (MME). O benefício será destinado ao empreendimento que ficar responsável pela construção do terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (TGNL). O Estado não é autossuficiente em energia, e em 2025, provavelmente no primeiro semestre, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai promover um leilão para que novas termelétricas passem a ofertar energia no País.
Mas a Petrocity não para por aí, não. Haverá outros investimentos de quase R$ 250 milhões na construção de rebocadores para porto em São Mateus. Já tem financiamento para quatro rebocadores pela Petrocity Navegação para apoio às atividades do Terminal de Uso Privativo (TUP) de Urussuquara, em São Mateus. O projeto da empresa é o primeiro da lista de 28 publicados na edição do Diário Oficial da União. O volume de recursos aprovados pelo Conselho do Fundo de Marinha Mercante ultrapassa os R$ 10 bilhões voltados para ampliar os projetos de infraestrutura portuária e de operação de navegação. Dentre os beneficiários está a Petrobrás, que teve aprovado o financiamento para construir quatro navios. O prazo para que as empresas tomem o financiamento é de 450 dias. José Roberto Barbosa (foto à esquerda), presidente do Grupo Petrocity, disse que os rebocadores começarão a ser construídos no primeiro semestre de 2025. “Vamos agora cumprir alguns trâmites de documentos e esperamos começar a construção entre março e abril. É mais um avanço nos nossos projetos.”
A Petrocity Navegação teve a aprovação do financiamento para a construção de quatro rebocadores, com recursos do Fundo da Marinha Mercante, para apoio às atividades de seu porto em São Mateus e a outros portos, mediante acordos operacionais. A Petrocity Energia obteve a aprovação da lei de autoria do Poder Executivo concedendo incentivos fiscais para construir uma usina termoelétrica em São Mateus, possibilitando que dispute o leilão nacional de reserva energética. A Petrocity Ferrovias obteve a Declaração de Utilidade Pública (DUP) da faixa de domínio de 80 metros do curso de duas de suas ferrovias: EF030 (Estrada de Ferro Juscelino Kubitscheck, entre Barra de São Francisco e Brasília, e da EF355 (Estrada de Ferro Planalto Central), entre Brasília e Maria Rosa (GO), onde se integrará ao grid ferroviário nacional por meio da Ferrovia Norte Sul (Itaqui-MA a Santos-SP). “Iniciamos os licenciamentos ambientais das ferrovias, inclusive com autorização de captura de animais para subsidiar os estudos a serem apresentados para emissão da licença”, disse José Roberto Barbosa, que prevê o início das desapropriações no primeiro trimestre de 2025 e as obras começarem até junho de 2026. “Tudo nosso está publicado no Diário Oficial, é fato concreto.”
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