O CAZAQUISTÃO VAI REDUZIR EM 20 % SUA PRODUÇÃO DE URÂNIO
A NAC KazAtomProm, do Cazaquistão, reduzirá a produção de urânio em 20% para alinhar o produto com a demanda. Os cortes valerão por um período de três anos a partir de janeiro de 2018. Os cortes de 20%, sob Contratos de Uso do Subsolo de Empresas, resultarão na diminuição da produção em de 4 mil toneladas em 2018, representa apenas cerca de 7,5% da produção mundial de urânio no ano que vem. A empresa disse que informou todos os principais clientes de sua decisão e confirmou que as futuras obrigações contratuais de entrega não serão afetadas.
O presidente da KazAtomProm, Galymzhan Pirmatov “Dadas as condições de mercado desafiadoras, e à luz do excesso de oferta contínua no mercado de urânio, tomamos a decisão estratégica de reduzir a produção para melhor alinhar nossos níveis de produção com a demanda do mercado. Acreditamos que estas medidas sublinham fortemente o nosso compromisso de garantir a sustentabilidade a longo prazo da mineração de urânio, um componente crítico na geração de eletricidade limpa e livre de carbono em todo o mundo”.
O Cazaquistão possui 12% dos recursos mundiais de urânio e tem sido o principal produtor mundial de urânio desde 2009. Sua produção em 2015 representou 39% da produção mundial. O país planejava aumentar seu ano de produção em 2018, mas em janeiro o KazAtomProm anunciou que produziria 10% menos de urânio em 2017 do que o planejado anteriormente em resposta ao excesso de oferta contínua no mercado de urânio.
O Cazaquistão além do urânio tem soberbas reservas recuperasse de petróleo, imensas mesmo, no complexo que envolve o Campo de Tengiz, que como o pré-sal brasileiro, tem óleo submetido a pressões extremamente elevadas, o dobro da normal, o que garantirá elevada produtividade dos seus poços, a exemplo da acumulação de Carcará no Brasil, também com pressão elevada – 50% superior a normal -, que foi venda por preço de banana pelo senhor Pullen Parente.