O CLIMA MELHORA E A P-76 SAI DO ESTALEIRO DA TECHINT NO PARANÁ PARA PRODUZIR ÓLEO E GÁS EM BÚZIOS 3
O tempo melhorou no pontal do Paraná, onde fica o estaleiro da Techint, e e a Plataforma P-76 já está navegando em direção a área da cessão onerosa de Buzios 3, no pré-sal, onde estará pronta em poucos dias para produzir gás e petróleo. A plataforma tem a capacidade de produção de 150 mil barris de petróleo por dia e 7 milhões de metros cúbicos de gás natural diários. O mau tempo de ontem na região do estaleiro impediu que o seu cronograma de inauguração fosse cumprido e toda cerimônia acabou sendo transferida para esta manhã (19). Hoje, tudo deu certo. Céu azul e a plataforma partiu para cumprir a sua missão. A sua construção é um marco para a Techint, que comprovou a capacidade de indústria naval brasileira de produzir FPSOs no país com competência, agilidade e dentro do prazo estabelecido.
A P-76 é uma das unidades que vai ajudar a Petrobrás a alcançar a sua meta de aumento de produção de óleo e gás e está sendo entregue dentro do prazo. O projeto é emblemático por conta do seu alto nível de conteúdo local – 70% -, e representa um símbolo da capacidade da indústria naval brasileira. A P-76 cumpriu o papel de mostrar que o mercado nacional tem condições de atender a demanda futura de novas plataformas. A P-76 é um projeto de sucesso que gerou mais de 5 mil empregos na região. Ele mostrou que é possível fazer conteúdo local competitivo no Brasil. A obra empregou 9.500 pessoas. A Plataforma 76 será utilizada para a cessão onerosa de Búzios 3, no pré-sal, com capacidade de produção de 150 mil barris de petróleo/dia e 7 milhões de metros cúbicos de gás natural/dia.
A Techint tem uma expectativa positiva para novos negócios de montagem na indústria naval em outros FPSOs que estão em fase de construção e até de licitação. A estrutura que a empresa montou no Pontal do Paraná, demonstra esta confiança, embora o processo de desmobilização vem acontecendo a medida que as metas foram sendo cumpridas. A empresa, inclusive, realizou diversas atividades na região em busca de recolocação dos funcionários demitidos, até novas encomendas reative o estaleiro.
A empresa foi consultada para fornecer dois módulos para Sépia, o que não dá escala para usar a capacidade disponível dentro do site. Para outros projetos, a Techint sempre considerou que Agência Nacional do Petróleo (ANP) fez um estudo técnico confiável, coordenado pelos seus profissionais com um novo índice de conteúdo local baseado em dados de 40%. A empresa acredita que seja um número razoável, diante das circunstâncias porque oferece a possibilidade de manter uma escala que viabiliza a indústria local, ao mesmo tempo que equilibra a competitividade, trazendo componentes do exterior.
A Techint tem uma expectativa positiva para novos negócios de montagem na indústria naval em outros FPSOs que estão em fase de construção e até de licitação. A estrutura que a empresa montou no Pontal do Paraná, demonstra esta confiança. A empresa foi consultada para fornecer dois módulos para Sépia, o que não daria escala para usar a capacidade disponível dentro do site.
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