O DITADOR MADURO INSISTE EM TOMAR ESSEQUIBO DA GUIANA E INTIMIDA PLATAFORMA DA GIGANTE AMERICANA EXXONMOBIL
O governo brasileiro não deu um pio sobre as ameaças mais recentes do ditador de plantão na Venezuela, Nicolás Maduro, que voltou a ameaçar a Guiana, mandando até barcos de sua Marinha passarem próximo a um FPSO da gigante norte-americana ExxonMobil que extrai petróleo na costa do país sul-americano. O governo guianense pediu proteção à Corte Internacional de Justiça por soberania de território disputado com o ditador. Seria de praxe o Brasil se preocupar com um conflito que pode se transformar em guerra próximo à nossa fronteira. Mas, como Maduro mudou sua relação com Lula, demonstrando claramente um certo desprezo pelo presidente brasileiro, desde a farsa de sua eleição, é de se esperar um toque de ombros do Brasil.
O território de Essequibo, reivindicado como propriedade da Venezuela pelo ditador, é riquíssimo em petróleo. Assim como é a vizinha Margem Equatorial brasileira, que só não é explorada pela Petrobrás porque a ministra Marina Silva, orientada pelos conselhos das ONGs internacionais, e os funcionários-ambientalistas, quase militantes, não querem ver o projeto ir adiante. E o “lenga lenga” identificado pelo chefe de todos eles, o presidente Lula, segue. Se o chefe não tem força para mudar, o baile vai seguindo com lenga lenga e tudo.
A região de Esseequibo, de 160 mil km2, é disputada por Guiana e Venezuela, mas a corte internacional já deu a decisão de que ela pertence à Guiana. As eleições venezuelanas para governador, programada para 25 de maio, inclui Essequibo, administrada por Georgetown. Mais uma provocação do ditador, até agora, imparável.
O Ministério das Relações Exteriores da Guiana solicitou à CIJ, o mais alto órgão judicial das Nações Unidas, que “ordene à Venezuela que se abstenha de qualquer ato dentro de seu território soberano“, de acordo com um comunicado oficial. Até agora, nem o governo norte-americano se pronunciou oficialmente, pelas intimidações contra a plataforma da empresa ExxonMobil, com sede em Houston, no Texas, e nem a própria empresa.
Os moradores de Arau, vila na Guiana quase na fronteira com a Venezuela, passaram a temer um conflito nos últimos meses, após a disputa: “A Guiana considera o plano da Venezuela de realizar eleições no território disputado uma violação flagrante dessa ordem.” O mais recente incidente bilateral ocorreu no último fim de semana, quando a Guiana denunciou a presença de lanchas militares armadas, o que o regime de Maduro negou. A Venezuela, em paralelo, condena as operações petrolíferas no que considera um território a ser delimitado.
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