O IRÃ ADMITE TER USADO CENTRÍFUGAS PARA ENRIQUECER URÂNIO FORA DO ACORDO FEITO COM AGÊNCIA NUCLEAR | Petronotícias




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O IRÃ ADMITE TER USADO CENTRÍFUGAS PARA ENRIQUECER URÂNIO FORA DO ACORDO FEITO COM AGÊNCIA NUCLEAR

ggtgtgtgtO Irã admitiu que violou o acordo nuclear de 2015 e usou algumas centrífugas avançadas de enriquecimento de urânio instaladas em sua usina nuclear subterrânea em Natanz. A Agência Internacional de Energia Atômica denunciou o caso na semana passada, conforme o Petronotícias informou. A novidade do caso foi a admissão do erro.  O presidente dos Estados Unidos chegou a considerar um ataque as instalações iranianas, que fica ao sul de Teerã, e no principal local de enriquecimento de urânio do país. Trump considerou uma provocação.  Segundo o acordo nuclear de 2015, o Irã só pode acumular urânio enriquecido com máquinas IR-1, de primeira geração, que são as únicas com permissão para operar na usina subterrânea. Mas o relatório da AIEA disse que Teerã estava alimentando hexafluoreto de urânio (UF6) com matéria-prima de gás em máquinas IR-2m avançadas – material que pode ser usado em uma bomba nuclear.

Um relatório anterior da AIEA disse que o Irã instalou as máquinas IR-2m no subsolo. E em seu último relatório, datado de terça-feira, a AIEA afirma: “Em 14 de novembro de 2020, a Agência verificou que o Irã começou a alimentar UF6 na cascata recentemente instalada de 174 centrífugas IR-2m na Planta de Enriquecimento de Combustível (FEP) em Natanz.” O relatório anterior foi baseado em uma visita à planta em 2 de novembro,  durante uma visita do presidente da agência, Rafael Grossi (foto). O Irã já havia informado à agência que iria transferir três máquinas de enriquecimento de urânio de uma planta-piloto acima do solo na instalação nuclear de Natanz para a subterrânea. Isso aconteceu depois que a oficina de centrifugação acima do solo explodiu em um aparente ato de sabotagem. A explosão foi atribuída a um incêndio, mas não ficou claro se Israel estava envolvido. A AIEA declarou que as explicações de Teerã eram insatisfatórias sobre como e por que certas partículas nucleares relacionadas ao programa foram encontradas por inspetores da agência em locais onde não deveriam estar presentes.

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