O MUNDO DO PETRÓLEO E GÁS ESTARÁ REUNIDO NO RIOCENTRO NO MAIOR EVENTO DO SETOR DA AMÉRICA LATINA
Começa nesta segunda-feira (24) mais uma edição do maior encontro de empresas de petróleo e gás da América Latina, a segunda maior feira de petróleo do mundo. O evento ganha importância porque se buscam soluções para uma das mais contundentes crises que o setor atravessa mundialmente, ainda mais contundente no Brasil. O evento ocorrerá até a próxima quinta-feira (27), no Riocentro, no Rio de Janeiro. A cerimônia de abertura, às 9:30, terá a presença do Ministro de Minas e Energia, Fernando Moreira Franco, da diretora executiva de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes, o presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, além do governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, do secretário da Internacionalização de Portugal, Eurico Brilhante Dias, da vice ministra de Petróleo e Energia da Noruega, Ingvil Smines Tybring–Gjeddes e do secretário Estadual de Educação, Wagner Victer, representando o governador Luiz Fernando Pezão, além do do presidente da PPSA, Ibsen Flores de Lima. O maior evento de óleo e gás da América Latina, a Rio Oil & Gas, é promovido e organizado a cada dois anos pelo IBP – Instituto Brasileiro do Petróleo. A edição deste ano traz novidades em seu formato. Além da exposição e do congresso, outros dez eventos ocorrerão simultaneamente.
Esse será o maior congresso da história do evento, com mais de 1.000 apresentações de conteúdo sobre as principais oportunidades, desafios e perspectivas da indústria de óleo e gás no Brasil e no mundo. A 19ª edição da Rio Oil & Gas contará com cinco blocos de debates sobre Exploração & Produção, Gás e Energia, Downstream (Refino e Abastecimento), Gestão da Indústria e Tecnologias Digitais. A expectativa do IBP é de um público em torno de 40 mil pessoas passando pelo Riocentro nos quatro dias de evento. Na exposição das empresas que toma todos os pavilhões e ainda uma área externa do Riocentro, terá o conteúdo local e a retomada das obras no setor de petróleo e gás como temas centrais. É praticamente um embate entre as empresas exploradoras e seus fornecedores que nesta edição está muito mais harmonizado do que na edição de 2016, no auge da Operação Lava Jato. Mas as questões centrais continuam: de um lado, as petroleiras querendo flexibilizações para que possam levar grande parte das encomendas para seus próprios países ou para a indústria da Ásia, argumentando sobre o preço dos produtos e serviços. O próprio presidente da Petrobrás, Ivan Monteiro, apesar de ter a perspectiva de ter o maior lucro da história da empresa neste terceiro trimestre, ainda está preferindo segurar os investimentos para que a companhia tenha mais fôlego até o final do ano.
A bandeira contrária do que querem as petroleiras e o IBP, por defendê-las, foi levantada pelas Federações das Indústrias do Rio de Janeiro e de São Paulo, que já fizeram gestões junto ao governo federal, mas parecem ter arrefecido nos ataques e feito alguma composição com a Petrobrás. O fato é que deixaram de ser ativas nos seus posicionamentos quanto ao assunto. Enquanto isso o Brasil amarga um desemprego acima de 14 milhões de pessoas, com quebradeiras de empresas nacionais que não tem mais fôlego para sobreviverem.
Como nos principais eventos de petróleo e gás no mundo, o Petronotícias dará toda cobertura, envolvendo seus repórteres para que tragam as melhores e informações e entrevistas especiais, como estamos fazendo desde o dia 1º de setembro. A programação completa do evento pode ser acessada no portal www.riooilgas.com.br ou pelo app, disponível para download na Google Play ou na App Store.
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