O PERU TAMBÉM ENFRENTA UMA GREVE GERAL PELOS ALTOS PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS NO PAÍS E UMA SITUAÇÃO TENSA NO PAÍS
Os movimentos de esquerda também estão puxando a corda e agravando a situação no Peru, que também preocupa. A greve nacional iniciada pelos caminhoneiros por causa do preço do diesel, ganhou força e já se estende para todo tipo de transporte no país. Além de contestar os preços do diesel, os milhares de motoristas de caminhões e ônibus intermunicipais peruanos protestam também contra a cobrança de pedágios em várias rodovias do país. Em resposta, o pressionado governo do presidente Pedro Castillo declarou estado de emergência em algumas regiões e anunciou o envio de 170 mil policiais para várias cidades. Os grevistas fazem as seguintes reivindicações:
- A restauração do transporte de mercadorias como serviço público;
• A redução do preço do diesel;
• Solução para a concorrência desleal que consideram existir por parte de seus semelhantes bolivianos e equatorianos;
• A regulação de pedágios após a revisão dos contratos com as concessionárias, entre outras reivindicações;
As consequências são imensas. Neste segundo dia, não foram transportados para os mercados legumes, alho, espinafre, cenoura e algumas frutas como o abacaxi, maracujá e o mamão, entre outras. O Ministério do Interior vai mobilizar mais de 170.000 policiais para garantir a ordem e a segurança durante os protestos em todo o país. O Governo declarou estado de emergência na Rede Rodoviária Nacional devido a greve por tempo indeterminado: “Os direitos constitucionais relativos à liberdade de circulação no território nacional, liberdade de reunião e liberdade e segurança pessoais ficam suspensos, conforme parâmetros estabelecidos na Constituição”, segundo o Decreto presidencial.
A curto prazo, o Poder Executivo aprovou um subsídio do Estado, equivalente a 40% das despesas efetuadas pelas companhias interprovinciais de passageiros em pedágios durante 4 meses. Uma Publicação prorrogou a carteira de motorista profissional vencida entre janeiro de 2020 e dezembro de 2022, que termina entre 31 de agosto e 30 de novembro de 2022, dependendo do tipo de carteira.
Na Argentina, a situação também não está brincadeira. As empresas transportadoras estão protestando contra os aumentos do diesel e motoristas autônomos estão fazendo piquetes nas estradas. E piquetes são sérios. Ontem, um motorista, que não teve a paciência de ficar engarrafado, rompeu o cordão de isolamento e foi apedrejado por grevistas. Uma pedra bateu em sua cabeça e ele teve morte instantânea. A situação permanece a mesma. Preços altos e dependência de pessoas, que provocam com ágio. A polícia argentina está investigando o caso.
Deixe seu comentário