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O VETO DO IBAMA PARA EXPLORAÇÃO DA MARGEM EQUATORIAL VAI AFETAR O NÍVEL DE RESERVAS DA PETROBRÁS A PARTIR DE 2032

joelsonA Petrobrás ainda espera pelo bom senso dos “especialistas” do IBAMA, que estão sentados no processo que decidirá sobre a liberação da exploração da Margem Equatorial brasileira. Mesmo desmentidos pelos pesquisadores da Universidade do Pará, que estudaram as formações rochosas na Foz do Amazonas, os “especialistas” do órgão de regulação do meio ambiente nacional insistem em ter como base um estudo adulterado feito pela ONG internacional Greenpeace, que afirma ter corais na região. A tese da ONG, como se sabe, foi apresentada durante uma audiência pública e desmentida na hora pelo professor Luis Ercílio. De repente, surgiram imagens apresentando os “corais” da Foz do Amazonas – o professor Ercílio, no entanto, duvida que as fotografias sejam daquela região. As consequências disso são terríveis para o país e para as reservas de petróleo da Petrobrás. Uma empresa é tão grande quanto as suas reservas. Apenas por isso, dá para imaginar o tamanho do risco ao qual a Petrobrás está sendo submetida.

Roubo de petróleo na Nigéria em dutos clandestinos

Roubo de petróleo na Nigéria em dutos clandestinos

Agora, segundo revelou o diretor de Exploração e Produção da Petrobrás, Joelson Mendes (foto), ao Estadão, a produção dos reservatórios gigantes do pré-sal vai declinar a partir do pico da produção, em 2032. Se novas reservas não forem descobertas, o Brasil começará a importar petróleo a partir de 2040. Esse é o resultado prático. Mendes disse também, que se a Petrobrás não explorar a Margem Equatorial, poderá voltar a explorar petróleo em países africanos como a Angola, Namíbia, Nigéria e Moçambique. Esses dois últimos países estão vivendo momentos de tensão com roubos de óleo por quadrilhas organizadas e até ataques terroristas. As instalações da TotalEnergies, por exemplo, já sofreram com essas ações criminosas. Outra alternativa, segundo as declarações do diretor de produção, seria aumentar a participação na exploração na Colômbia, na própria Guiana e no Suriname.

Terroristas ameaçaram a produção da TotalEnergies em Cabo Delgado, Moçambique

Terroristas ameaçaram a produção da TotalEnergies em Cabo Delgado, Moçambique

O que está sendo previsto é que o novo Plano Estratégico da companhia para o período 2024-2028, a ser divulgado em novembro, terá a internacionalização como destaque. Em janeiro de 2020, com a venda de ativos na Nigéria, a Petrobrás saiu do continente africano, conhecido por ter geologia similar a da costa brasileira. A ideia é explorar a África, mas em outras áreas não conhecidas. Na Colômbia, o governo local quer acelerar ao máximo possível o desenvolvimento do campo descoberto pela Petrobrás. A empresa fez uma descoberta relevante no bloco Tayrona, onde é operadora com 44,44%, em parceria com a Ecopetrol, com a participação de 55,56%. O bloco tem uma boa capacidade de produzir gás e colocá-lo na malha colombiana, além de expandir as reservas. O aumento da produção poderá culminar até na construção de um oleoduto para transportar óleo e gás para o Brasil.

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Luiz Prado
Luiz Prado
2 anos atrás

Não. Afeta o valor da Petrobras JÁ.
Boa porte do valor é estabelecido com base nas reservas recuperáveis!
A tolice do IBAMA foi paga por alguma ONG?
Sim, porque no Caiba, na Guiana, as outorgas
caminham a todo vapor.

Ralfo Penteado
Ralfo Penteado
2 anos atrás

O PIB ladeira abaixo. Para quem Marina guarda isto,?

lucianoayres@msn.com
lucianoayres@msn.com
2 anos atrás

Brasil é o País do futuro que não chegará nunca

Diego
Diego
2 anos atrás

Matéria totalmente tendenciosa. Primeiro que esse professor aposentado é geólogo. Não entende nada de vida marinha. Que credibilidade ele tem ? Construiu sua carreira com base na exploração do meio ambiente de forma predatória. Basta ver seu currículo e onde trabalhou como “diretor” e “consultor”. Outro ponto, o Ibama não concedeu a licença para a Petrobrás porque eles enviaram estudos totalmente incompletos, mesmo a equipe do Ibama solicitando diversas vezes que fosse apresentando os estudos complementares. A culpa disso tudo é da própria Petrobras e sua incapacidade de apresentar ao órgão regulador ambiental os estudos necessários frente a situação complexa.

luiz Antonio Schneider
luiz Antonio Schneider
2 anos atrás

Opep sonda Guiana para entrar no grupo , e nosso ficamos sem nada.
O IBAMA está subordinado as ONG´s.
Estudos falsos apresentados pelas ONG´s e o governo federal não reage. A Marina que se esconde atrás dessas organizações

Fabiana
Fabiana
2 anos atrás

“NÃO DÁ PARA IMAGINAR O TAMANHO RISCO QUE A PETROBRAS ESTÁ SENDO SUBMETIDA”, QUE PIADA né ESSA DEFESA DO DINHEIRO EM VEZ DAS VIDAS QUE SERÃO AFETADAS. 😤