OBRAS DE MEDIDAS DE SEGURANÇA ATRASAM E A USINA NUCLEAR DE ONAGAWA SÓ VOLTARÁ A OPERAR EM 2023
A conclusão das contramedidas de segurança na unidade 2 da usina nuclear de Onagawa, na província de Miyagi, no Japão, não será concluída até março de 2023, dois anos depois do previsto. A informação é da Tohoku Electric Power Company, proprietária da usina. Ainda assim, o regulador nuclear do Japão concluiu em fevereiro que a unidade atende aos padrões de segurança revisados, abrindo caminho para retomar a operação. Tohoku espera gastar cerca de US$ 3,2 bilhões em contramedidas, que incluem reforço sísmico de Onagawa 2 e a construção de um paredão de 29 metros de altura e 800 metros de comprimento para proteger a usina de tsunamis. A empresa originalmente planejava concluir essas obras em abril de 2017, mas o cronograma foi adiado várias vezes. O plano mais recente era que as contramedidas estivessem em vigor até o final do exercício financeiro de 2020 (que termina em março de 2021).
No entanto, a Tokohu anunciou agora que revisou seu plano de atualização para a operação do Onagawa 2. Com base nas discussões que teve com a Autoridade de Regulação Nuclear (NRA), a Tohoku decidiu expandir suas obras para melhorar as instalações da usina. Como resultado, todo o plano de obras foi adiado e agora é esperado que seja concluído em março de 2023. No final de novembro de 2019, a NRA aprovou um projeto de documento de triagem que concluiu que a planta atualizada atenderá aos padrões de segurança revisados, introduzidos em janeiro de 2013. Em fevereiro deste ano, a NRA aprovou o relatório final de triagem, abrindo caminho para a unidade retomar Operação. O utilitário ainda precisa concluir as atualizações de contramedida e obter a aprovação das autoridades locais antes de poder reiniciar o Onagawa 2.
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