OFERTA DE GÁS NO RIO DE JANEIRO PODE CHEGAR A 80 MILHÕES M³/DIA E ALAVANCAR SETOR PETROQUÍMICO, REVELA FIRJAN

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –

Dia da indústria com o presidente Jair Bolsonaro

Eduardo Eugenio participará do evento de lançamento do estudo

O Rio de Janeiro poderá mais que quadruplicar sua oferta de gás natural no futuro, saindo dos atuais 20 milhões de metros cúbicos por dia para mais de 80 milhões de metros cúbicos por dia. Essa é uma das constatações que serão apresentadas hoje (23), durante o lançamento do estudo “Potencial do Gás Natural: Um novo Ciclo para a Petroquímica no RJ”, da Firjan SENAI. O novo documento apresenta a importância da petroquímica como âncora para desenvolvimento da demanda de gás natural. Além disso, o trabalho também evidencia o potencial desenvolvimento econômico fluminense a partir da petroquímica. O evento de lançamento começará às 16h, no auditório da Firjan, no Centro do Rio de Janeiro.

Na avaliação da Firjan SENAI, é de suma importância dar notoriedade às aplicações e tecnologias do gás natural em prol do crescimento da indústria fluminense. Por isso, o novo estudo apresenta cenários potenciais de produção de eteno, propeno, amônia, ureia e metanol, como forma de agregar maior valor ao gás natural enquanto insumo nas cadeias de petroquímica e na indústria de fertilizantes.

mapa_rota3O documento chama a atenção para o fato de que a reinjeção de gás no estado equivale a 50% da produção fluminense de gás natural. “Ainda que parte dela seja utilizada para melhoria do processo de produção de óleo, o ponto de equilíbrio desse uso é, em referências internacionais, bem inferior ao alocado, nos fazendo entender que parte significativa desse volume está sendo desprezado sem qualquer agregação de valor”, avaliou a Firjan.

Outro dado apontado no trabalho indica que a consolidação de demanda no estado significa estimular o direcionamento de investimentos na cadeia de valor do insumo para as regiões com vocação de consumo. Além das rotas já existentes da Petrobrás (Rota 2 – Macaé e Rota 3 – Maricá) e da futura Rota 5b – Macaé (já confirmada pela Equinor), duas outras rotas (Rota 4b – Itaguaí e Rota 6b – São João da Barra) podem ser atraídas para o estado, com ao menos duas unidades de processamento de gás e gasodutos de transportes como reflexos.

Com investimentos de ao menos R$ 20 bilhões e adição de 48 MM m³/dia de gás natural, mais de 180 mil postos de trabalhos diretos e indiretos seriam criados com a implementação desses projetos”, projetou a Firjan.

Veja abaixo a programação completa do evento de lançamento do estudo:

GAS16h – Abertura, com Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan

16h20 – Apresentação dos Institutos SENAI de Tecnologia e de Inovação, com Carla Giordano, gerente Regional de Pesquisa e Serviços Tecnológicos da Firjan

16h35 – Apresentação do estudo “Potencial do Gás Natural: Um novo Ciclo para a Petroquímica no RJ”, com Thiago Valejo, gerente de Projetos de Petróleo, Gás e Naval da Firjan

16h50 – Painel

Isaac Plachta, presidente do Sindicato da indústria de produtos químicos do Estado do Rio de Janeiro (SIQUIRJ); Heloisa Borges, diretora de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE); e Eduardo D. Ermakoff, engenheiro da Equipe da Inteligência de Mercado do O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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