OFERTA PERMANENTE DE ÁREAS TERÁ APENAS 25% DE CONTEÚDO LOCAL PARA PLATAFORMAS
A indústria nacional de fornecedores já estava conformada com os 40% de conteúdo local em plataformas que foram determinados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) em sua resolução sobre waiver e aditamento de percentuais nos contratos da 7ª à 13ª rodadas. Mas parece que o governo não está disposto a adotar este índice em todos os casos. Nesta sexta (11), o Diário Oficial da União trouxe uma resolução que dispõe sobre conteúdo local no regime de Oferta Permanente de áreas de exploração e produção. O texto determina um percentual de apenas 25% para as unidades de produção em projetos marítimos.
A regulamentação define ainda para os empreendimentos em mar que 25% de conteúdo local será para construção de poço e 40% para coleta e escoamento. Já a fase de exploração terá um índice e 18%. No casos de projetos em terra, o percentual será de 50% para as fases de exploração e desenvolvimento.
Estes são os mesmos percentuais que a ANP usou a partir da 14ª rodada de licitações na modalidade de concessão, ocorrida em 2017. A 4ª rodada do pré-sal, na modalidade de partilha, também prevê os 25% para FPSOs, fato que é visto como negativo pela indústria nacional. “O Sinaval quer que esse número de 40% esteja nos próximos editais, como é o caso da 4ª rodada de partilha. O sindicato espera que esse número [do edital da 4ª rodada, de 25%] vá a 40%, porque não tem sentido termos 40% nas licitações passadas e 25% daqui para frente”, comentou o vice-presidente executivo do Sinaval, Sérgio Bacci, em entrevista ao Petronotícias.
Absurdo total,
Deveria haver mobilização geral contra estes novos leilões enquanto não houvesse acordo em relação ao conteúdo local. Manter o conteúdo local em 25% para a construção de UEP nas novas licitações é INACEITÁVEL. Estes leilões só estão servindo para arrecadar bônus para um governo sem nenhuma representatividade, em prol da geração de milhares de empregos no Brasil. Estamos comprometendo nossa indústria pelos próximos 20 anos. Está mais do que na hora de nos mobilizarmos contra este absurdo! Onde estão os sindicatos??!! É necessário aumentar a pressão!!!