OGX DIVULGA RESULTADOS DO PRIMEIRO TRIMESTRE E ANUNCIA COMERCIALIDADE DO CAMPO DE WAIMEA

Depois de começar o primeiro Teste de Longa Duração em Waimea, na Bacia de Campos, a OGX anunciou seus resultados quanto ao primeiro trimestre de 2012. Além disso, apresentou à ANP a declaração de comercialidade do primeiro módulo de produção do Complexo de Waimea, o proposto Campo de Tubarão Azul.

Os primeiros três meses da empresa foram bastante agitados. Marcados pelo início da produção na Bacia de Campos, a entrega primeira carga à Shell, o pedido de novas WHPs, a declaração de comercialidade da acumulação de Waikiki e as captações de recursos financeiros que favorecem o caixa.

Segundo relatório divulgado, o período foi marcado por um prejuízo líquido de R$ 144,8 milhões e caixa de R$ 6,6 bilhões, o que representa um aumento de R$ 1,2 bilhão em relação ao último trimestre. Com a comercialização da primeira carga produzida em Waimea, a OGX obteve uma geração de R$ 56,4 milhões de caixa

Quanto ao comerciável Campo de Tubarão Azul, está localizado no bloco BM-C-41, em águas rasas da Bacia de Campos. A empresa do Grupo EBX detém participação  total nele. Os testes de longa duração aconteceram no poço OGX-26HP confirmando características favoráveis de permoporosidade do reservatório. Isso levará a empresa a um melhor detalhamento elaboração do Plano de Desenvolvimento dessa área.

Otimista, Paulo Mendonça, o novo Diretor Presidente da OGX, garantiu que esta etapa atual permitirá conectar o segundo poço e intensificar a produção no FPSO OSX-1. Com isso, a operação da unidade se tornará mais rentável, ampliando a geração de caixa e diluição dos custos necessários parar operar.

O Plano de Desenvolvimento a ser apresentado à ANP estima um volume total recuperável de 110 milhões de barris de petróleo do Campo de Tubarão Azul ao longo do período de concessão da fase de produção.