OLHAR DA PETROBRÁS ESTÁ GIRANDO 360º. FOCA NA MARGEM EQUATORIAL, SEM DEIXAR DE VER A COLÔMBIA, ÍNDIA E A ÁFRICA
HOUSTON – Por Fabiana Rocha – A Margem Equatorial não sai da cabeça da presidente da Petrobrás, Magda Chambriard, apesar de todo o esforço dos ambientalistas que incentivam a Ministra Marina Silva e o os técnicos do Ibama ainda insistem em proibir a exploração da região. A dirigente da petroleira tem aliados políticas, como o presidente do senado David Alcolumbre e o senador Randolphe Rodrigues, ambos do Amapá e ainda o governador do Estado Clécio Luís Vilhena Vieira (foto à direita), que está presente aqui em Houston. Ela afirmou que a Petrobrás planeja desbravar novas fronteiras na costa brasileira, em um esforço para repor as reservas de petróleo, mas ressaltou que a empresa também está buscando outros destinos.
Os olhos da presidente da empresa parecem funcionar como uma câmera 360 graus. No impedimento da exploração da Margem Equatorial, o foco se volta para a Índia e para a África Ocidental. Além da Colômbia. Recentemente, a Petrobrás encontrou mais de 6 trilhões de pés cúbicos de gás com a descoberta de Sirius em lâmina d’água de 830 metros, na Bacia Offshore de Guajira, no Mar do Caribe Colombiano. A empresa tem um plano em andamento para iniciar a produção de Sirius até o final da década por meio de uma solução submarina para a costa, com linhas de produção conectadas à costa. “Estamos perfurando mais profundamente na Colômbia, a profundidades onde nenhuma empresa jamais foi.”
A presidente-executiva da Petrobrás, Magda Chambriard, que também participou do Brazil Meeting, um evento para brasileiros aqui em Houston, afirmou que a estatal brasileira está comprometida com a transição energética e pretende atingir zero emissões líquidas de carbono até 2050. Chambriard enfatizou que, embora a Petrobrás esteja focada em aumentar sua produção de petróleo e gás no Brasil, a empresa também está diversificando suas operações para negócios de baixo carbono e energia renovável. Em uma frase de efeito, que fez a plateia rir e aplaudir, ela disse “Prefiro moléculas a elétrons. De longe! É impossível pensar em uma mudança de rumo para longe dos combustíveis fósseis nos próximos dez anos”.
Deixe seu comentário