OMC DIVULGA RELATÓRIO CONTROVERSO EM RELAÇÃO A DÍVIDA E ÍNDICES DE PRODUÇÃO DA PETROBRÁS
OMC A Organização Mundial do Comércio divulgou nesta segunda-feira(17) em Genebra, onde fica sua sede, um relatório controverso em relação a Petrobrás. Se for seguir as informações apresentadas, não dá muito para confiar nas informações e parece feito por profissionais divorciados da realidade da petrolífera brasileira. O relatório diz que os escândalos de corrupção e sua política de preços levaram a estatal brasileira a ser a empresa de petróleo mais endividada do mundo.
“Depois que durante anos a empresa se utilizou de generosa renda como instrumento de política social, desde 2016 a Petrobrás corta gastos e vende ativos, além de ter enfrentando um grande escândalo de corrupção. A empresa, que tem uma dívida de cerca de US$ 125 bilhões, tem a previsão de que sua produção seja reduzida a 2,1 milhões de barris por dia, ainda que espere alcançar 2,7 milhões em 2020”.
Exatamente nesta segunda-feira a Petrobrás anunciou uma produção de petróleo superior ao que o informe prevê para 2020. São 2,81 milhões de barris dia e ainda um recorde na produção do pré-sal. Como confiar nas informações da OMC que diz que a empresa brasileira tem uma dívida de cerca de US$ 125 bilhões ?
Uma outra imprecisão: o relatório diz que a política de preços da Petrobrás que já atendeu as políticas governamentais na Era Dilma, diz que hoje os preços são reajustados a cada na mês. Na verdade, os reajustes, como anunciou a estatal eles podem ser feitos até diariamente: “cobrindo a diferença entre os preços do mercado mundial e o preço nacional de combustíveis. Essa política custou à empresa bilhões de dólares e contribuiu para convertê-la na empresa petroleira mais endividada do mundo. A política parece ter provocado nos últimos anos uma perda nas vendas de petróleo de cerca de R$ 60 bilhões. De acordo com a nova política, os preços de petróleo se atualizam a cada mês, sobre a base das variações dos preços internacionais, da taxa de juros, as margens de transporte e condições do mercado nacional, além de não se permitir que caiam abaixo da paridade internacional”
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