OMNI TÁXI AÉREO AVANÇA COM NOVOS INVESTIMENTOS EM SUA FROTA E FAZ PROJEÇÃO POSITIVA PARA O SEGUNDO SEMESTRE
Dona de uma fatia de quase 50% do mercado de apoio aéreo offshore brasileiro e com uma frota em expansão, a Omni Táxi Aéreo se prepara para um segundo semestre promissor. É o que afirma o diretor comercial da companhia, Décio Galvão, nosso entrevistado desta quinta-feira (8). Segundo ele, a empresa está atenta, bem posicionada e confiante para aproveitar as oportunidades emergentes que podem surgir ao longo dos próximos meses. O executivo relatou também os investimentos que a Omni Táxi Aéreo está realizando para ampliar e modernizar sua frota, incluindo a contratação de um sistema de radar meteorológico e atualizações em todos os helicópteros S-92A operacionais. A empresa também aumentou para oito o número de seus hangares no aeroporto de Jacarepaguá (RJ), uma de suas maiores bases de operações. Por fim, Galvão comentou sobre a introdução de drones em operações do setor de óleo e gás e o sucesso obtido em contratos internacionais na América do Sul e na África.
Atualmente, quantos contratos estão em execução no mercado offshore brasileiro? Poderia destacar alguns deles?
O mercado offshore brasileiro detêm atualmente aproximadamente 110 helicópteros sob contrato, e vivencia um momento de aquecimento com expectativa de aumento da atividade nos próximos anos. A Omni Táxi Aéreo tem cerca de 50% deste mercado, e atuamos praticamente com todos os maiores players da indústria, das empresas de prospecção e exploração, aos prestadores de serviços, como empresas de FPSOs, barcos de apoio e de sísmica.
E em relação às operações internacionais? Poderia atualizar nossos leitores sobre os contratos dentro do setor de óleo e gás em outros países?
Internacionalmente, o setor de óleo e gás também está tendo um aumento na demanda especialmente na América do Sul e África. A Omni Táxi Aéreo concluiu uma operação exploratória na Argentina no início de julho deste ano. Ao nível do grupo OHI (Omni Helicopters International), empresa controladora da Omni Táxi Aéreo, completamos 1 ano e meio de atividades na Guiana dando suporte a operações de exploração e produção da maior empresa local a ExxonMobil. O grupo também, mantém operações também em Moçambique.
A empresa já fez a introdução de operações de drones classe 1 e 2. Como essa inovação tem sido recebida pelos clientes, especialmente pela Petrobrás? Quais são os próximos passos nesse setor?
O grupo OHI através da Omni Táxi Aéreo e a OHI Unmnanned fez o primeiro voo no Brasil com drones de classe 1. A operação desses tipos de drones abrem um leque enorme de novas oportunidades e aplicabilidades, baseados na inovação e qualidade das informações captadas. Certamente, a Petrobrás está na vanguarda dessa atividade no Brasil, pois viabilizou a execução desses dois primeiros contratos para testes e validação dos conceitos operacionais, e se mostra bastante satisfeita com os primeiros resultados obtidos. Além disso, já estamos recebendo contatos de outros clientes interessados em obter maiores detalhes sobre os drones e suas capacidades operacionais.
A Omni já havia anunciado a meta de encerrar o ano com uma frota de 80 aeronaves. Como está a execução desse plano?
A execução do plano de expansão da frota para 80 aeronaves está em andamento, com a empresa realizando novas aquisições e modernizações como, por exemplo, a contratação de um sistema de radar meteorológico, da Honeywell. Somos a primeira operadora nas Américas a completar as atualizações Sikorsky AMS 9.0 e HUMS -115/-116 em todos os helicópteros S-92A operacionais, bem antes do prazo estipulado, estabelecendo um novo padrão de segurança e confiabilidade. Essas atualizações aumentam a precisão dos alertas de segurança do HUMS e melhoram a eficiência da manutenção, eliminando a necessidade de certas intervenções de manutenção, impactando positivamente a disponibilidade.
Poderia compartilhar conosco se, além da expansão da frota, a empresa pretende fazer outros tipos de investimentos?
Toda expansão de frota demanda uma série de atividades de suporte, como contratação de mão-de-obra especializada, qualificação e treinamento, investindo em tecnologia e infraestrutura para garantir a qualidade e a eficiência dos serviços. E é exatamente nesses pontos que estamos trabalhando. Como exemplo, acabamos de alugar mais um hangar no aeroporto de Jacarepaguá (RJ) com 1.350 m², totalizando oito neste aeroporto – que é hoje uma das nossas maiores bases de operações.
Por fim, como estão as perspectivas da empresa para o segundo semestre do ano?
As perspectivas para o segundo semestre do ano são positivas. A Omni está atenta, bem posicionada e confiante para aproveitar as oportunidades emergentes.
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