ONGC ANUNCIA INVESTIMENTO DE US$ 5 BILHÕES NA PRODUÇÃO EM CAMPOS OFFSHORE DA ÍNDIA | Petronotícias




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ONGC ANUNCIA INVESTIMENTO DE US$ 5 BILHÕES NA PRODUÇÃO EM CAMPOS OFFSHORE DA ÍNDIA

Dinesh SarrafO desenvolvimento de novos campos está no foco da indústria indiana, que aposta hoje no aumento da produtividade como saída para a crise. É com esse foco que a estatal estatal ONGC aprovou nesta semana um investimento total de US$ 5 bilhões na produção de petróleo na costa leste do país, em projeto que deverá impulsionar as operações em reservas profundas e ultraprofundas. O desenvolvimento dos campos, que busca ampliar o portfólio da companhia, deverá alcançar até 2022 a marca de 77 mil barris diários de petróleo bruto na região, chamada Cluster 2, além de 16,2 milhões de m³ por dia de gás.

De acordo com o diretor administrativo da empresa, Dinesh Sarraf (foto), o investimento constitui “a maior decisão financeira já tomada pela ONGC em sua história”. Os campos offshore estão previstos para iniciar sua produção de gás natural em junho de 2019, ao passo que a produção de petróleo deverá começar apenas em março de 2020. A expectativa é de que o pico de produção dure de cinco a seis anos.

A movimentação tardia da empresa, que adquiriu as áreas da britânica Cairn Energy em 2005, tem como base uma nova regulação emitida no início do mês pelo governo indiano, que passou a permitir que produtores cobrassem preços mais elevados pelo gás extraído de reservas profundas ou ultraprofundas devido aos maiores custos de extração. A mudança pode permitir uma ampliação das receitas e um incremento de até US$ 585 milhões nos lucros até 2021, aponta a companhia.

Além disso, o projeto poderá impulsionar a produção de petróleo da ONGC em 15%, juntamente a um aumento de 20% na produção de gás natural ao longo dos próximos quatro a cinco anos. A tendência é de que a nova política do governo leve a uma melhora nas perspectivas da empresa, que vinha enfrentando desafios para ampliar sua produção em campos maduros e arrastava as operações em suas áreas offshore por causa dos custos elevados de produção.

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