OPEP PODE MANTER CORTE NA PRODUÇÃO DE PETRÓLEO ATÉ O FINAL DO ANO PORQUE OS ESTOQUES CONTINUAM ALTOS | Petronotícias




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OPEP PODE MANTER CORTE NA PRODUÇÃO DE PETRÓLEO ATÉ O FINAL DO ANO PORQUE OS ESTOQUES CONTINUAM ALTOS

ministrO ministro da Energia da Arábia Saudita, Khalid Al-Falih, disse nesta segunda-feira (8) que os mercados de petróleo estavam reequilibrando depois de anos de excesso de oferta, mas que ainda espera que um acordo liderado pela OPEP(Organização dos Países Exportadores de Petróleo) corte a produção durante o primeiro semestre de 2017. A OPEP, da qual a Arábia Saudita é líder de fato, e outros produtores, incluindo a Rússia, comprometeram-se a reduzir a produção em 1,8 milhão de barris por dia durante o primeiro semestre. Mas os estoques globais permanecem altos, puxando os preços do petróleo para abaixo de US $ 50 por barril e pressionando a OPEP para estender os cortes para o resto do ano.

“Com base nas consultas que tive com os membros participantes, estou confiante de que o acordo será estendido para a segunda metade do ano e possivelmente para além”, disse Falih, Ministro Saudita de Energia, Indústria e Recursos Minerais. Ele disse que as recentes quedas de preços foram causadas pela baixa demanda da estação e manutenção da refinaria, bem como pelo crescimento da produção não-OPEP, especialmente nos Estados Unidos, que aumentou 10% desde meados de 2016.

Esperava-se que a demanda global de petróleo crescesse a uma taxa próxima do ano passado. Na China, o crescimento da demanda de petróleo deve corresponder ao ano passado devido a um setor de transporte robusto, enquanto a Índia deve registrar um crescimento saudável. Quase todo o crescimento esperado da demanda de petróleo nos próximos 25 anos deve se originar da Ásia à medida que a população da região cresce, com países como o Vietnã e as Filipinas subindo para se tornarem incluídos nas 20 principais economias globais.

Para ajudar a atender a essa demanda, a empresa estatal Saudi Aramco vai investir US $ 7 bilhões em um projeto petroquímico-refinaria com a Malásia Petronas. Além disso, o projeto da Saudi Aramco com a empresa da Indonésia Pertamina para expandir a refinaria Cilacap entrará em projeto de engenharia no segundo semestre deste ano.

“A Ásia também representará quase dois terços da demanda global de gás.  Os investimentos globais em exploração e produção também ficaram para trás, criando potencialmente um grande hiato de oferta e demanda nos próximos anos”,  disse o Ministro.

 

 

 

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