OPEP PREVÊ QUEDA DE 740 MIL BARRIS DIÁRIOS NA PRODUÇÃO GLOBAL DE PETRÓLEO ESTE ANO | Petronotícias




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OPEP PREVÊ QUEDA DE 740 MIL BARRIS DIÁRIOS NA PRODUÇÃO GLOBAL DE PETRÓLEO ESTE ANO

opepAs últimas semanas têm sido de mudança para a indústria de óleo e gás, e os resultados ficam claros agora em um novo relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Segundo a entidade, a produção mundial de petróleo por países de fora do grupo deverá cair mais em de 740 mil barris diários até o final de 2016, após ser impactada com os cortes produtivos na Nigéria e o incêndio que paralisou grande parte da indústria canadense no início do mês. Diante das mudanças, que elevaram a cotação do barril a sua maior alta do ano, a produção mundial de óleo e gás atingiu uma média de 94,5 milhões de barris por dia.

A organização cita que, além das paralisações forçadas em produções, o segmento enfrenta hoje um cenário de cortes de investimentos que tem reduzido a cada mês o volume movido pela indústria, principalmente nos Estados Unidos. Os países membros da entidade, no entanto, também vêm sendo afetados pela crise do setor. Em maio, o grupo registrou uma queda de 100 mil barris diários em sua produção.

Com expectativa de um maior equilíbrio entre oferta e demanda ao longo dos próximos meses, o valor do barril de petróleo da Opep ficou acima dos US$ 45 ao longo do mês de maio, mais que o dobro do nível registrado no início deste ano. Desde a semana passada, a cotação se estabilizou na faixa dos US$ 50 em alguns dos principais mercados internacionais.

De acordo com o relatório divulgado pela entidade nesta segunda-feira (13), o mercado deverá ter um déficit de 160 mil barris de petróleo por dia no segundo semestre deste ano caso o grupo mantenha os níveis de produção registrados em maio. “O excesso de oferta no mercado deverá cair ao longo dos próximos trimestres”, aponta o documento. “Interrupções da Nigéria e no Canadá reduziram a oferta no mercado de petróleo de forma marcante e trouxeram oferta e demanda para mais perto de um alinhamento antes do que muitos esperavam, impulsionando os preços.” Entre janeiro e março, a indústria global registrou um excesso de 2,59 milhões de barris por dia em sua produção.

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