OPERAÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL NA ELETRONUCLEAR 50 DIAS DEPOIS DE UM VAZAMENTO DE ÁGUA QUENTE NO MAR TEM RESULTADO ZERO

A operação da Polícia Federal, ontem (11), na Eletronuclear, em Angra dos Reis, teve um Q de espetáculo midiático, sem o menor sentido, ao contrário das antigas operações feitas pela corporação. O objetivo seria de “encontrar indícios de crime” em um vazamento de água quente na praia próxima a Usina Nuclear Angra 1, que segundo o jornal O Globo seria de  substâncias com baixo teor radioativo. O volume de água vazado pela planta, de cerca de 90 litros, possuía índices radioativos muito abaixo dos limites da legislação que caracterizam a ocorrência de um acidente e esclarecido pela empresa há mais de 50 dias atrás, quando o fato foi noticiado pelo jornal. O que os policiais queria encontrar como indício de crime é um mistério até para os policiais designados para isso, que tiveram que passar pelo constrangimento de não encontrar, obviamente, nada.

A Eletronuclear voltou a dispor em seu site de outra neta com esclarecimentos:

“A Eletronuclear confirma que a Polícia Federal (PF) esteve na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), em Angra dos Reis (RJ), na manhã desta quinta-feira (11). A ação faz parte das investigações sobre o incidente ocorrido na usina Angra 1 em setembro do ano passado. 

É importante ressaltar que todas as informações e detalhes solicitados à empresa foram e continuarão sendo fornecidos às autoridades competentes, reforçando o compromisso da companhia com a segurança e o bem-estar da população.

A Eletronuclear reitera que o incidente em Angra 1 foi encerrado, suas causas estão sanadas e não existem áreas impróprias nem risco de agravamento da situação. Além disso, o evento não ocasionou nenhum tipo de prejuízo às pessoas ou ao meio ambiente, conclusão referendada pelos próprios órgãos licenciadores, o Ibama e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen). Por fim, nenhuma norma foi infringida pela empresa, que sempre atuou com total comprometimento e respeito ambiental.”