ORGANIZAÇÃO DA RIO PIPELINE VAI RECEBER INSCRIÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ESPECIAIS ATÉ 28 DE FEVEREIRO
Anote aí porque é importante. O principal ponto de encontro da comunidade internacional de dutos no Brasil, a Rio Pipeline, recebe trabalhos técnicos até 28 de fevereiro do ano que vem. Tradicional na indústria de óleo e gás, o evento reunirá pesquisadores, especialistas e executivos – nacionais e estrangeiros – do segmento de dutos, um dos principais da indústria de óleo, gás e energia, sob o lema ‘Conhecimento e Energia para um novo mercado‘. Novidades no temário marcam a volta do evento ao formato presencial e inserem os conteúdos ESG (meio ambiente, social e governança, na sigla em inglês), licença ambiental, ambiente de negócios, transição energética e capital humano no debate. A inclusão desses pontos marca a preocupação da indústria não apenas com seu capital financeiro, mas também com o social, ambiental e humano.
Ato todo, serão tratados 11 temas durante o evento – salas de controle e automação; sistemas submarinos; logística e operação; risco e segurança; integridade estrutural; design, construção, materiais e direitos de caminhos de criação; mapeamento GIS (sistema de informação gráfica, na sigla em inglês) e análises geotécnicas; manutenção e reconstrução de sistemas de dutos; distribuição, estocagem e terminais. Os pesquisadores interessados em fazer parte da programação técnica da Rio Pipeline, que conta com fase única, podem enviar seus trabalhos até o dia 28 de fevereiro.
Na última edição, em 2021, o encontro debateu o cenário de desinvestimento da Petrobrás no refino como impulsionador de demandas para a expansão da infraestrutura dutoviária no país, já que a partir da entrada de players e a adoção de uma nova dinâmica comercial de derivados, aconteceu uma busca de mercados para os produtos das refinarias privadas. Durante o encontro, que será realizado de 8 a 10 de agosto de 2023, no Expomag, no Rio de Janeiro, serão debatidas ainda as oportunidades e desafios para que sejam atingidas melhorias de eficiência, qualidade e segurança no transporte de óleo, gás e energia, além da necessidade de novos dutos ou dutos reformados e adaptados para transportar não apenas gás ou hidrogênio, mas também o CO2, dentro dos preceitos CCS (sequestro e armazenamento de carbono, na sigla em inglês).
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