OS ATAQUES DO GRUPO TERRORISTA QUE PARALISARAM O PROJETO DE GÁS VÃO AFETAR TAMBÉM O PIB DE MOÇAMBIQUE
Uma consultoria britânica está considerando que a economia de Moçambique vai crescer apenas 1,2% este ano, recuperando da recessão de 2020, mas ainda sofrendo com a suspensão dos projetos de gás, depois da atuação do grupo terrorista local, aos efeitos da pandemia e à lenta distribuição das vacinas. Os Analistas acreditam que o crescimento econômico vai ser limitado e abaixo da média dos últimos anos. A suspensão indefinida das atividades de construção relacionadas com os projetos de gás natural em Cabo Delgado, que pertence a um consórcio liderado pela francesa TOTAL, abandonado depois do ataques terroristas, seja um fator preponderante para perspectivas sombrias que se avizinham para o país africano. Esta é uma informação importante porque algumas empresas já negociavam com empresas moçambicanas porque acreditavam no sucesso do Projeto da Baía de Rovuma e a gigantesca jazida de gás.
Os analistas da consultoria apontam que “É pouco provável que estes riscos desapareçam antes do final do ano, por isso esperamos que o banco central não vá cortar taxas a curto prazo.” O Comitê de Política Monetária (CPMO) do Banco de Moçambique decidiu na manter a taxa de juro de política monetária em 13,25%, anunciou em comunicado o regulador financeiro moçambicano.: “A decisão é fundamentada pelo agravamento dos riscos e incertezas, não obstante a revisão em baixa das perspectivas de inflação no curto e médio prazo, a refletir, sobretudo, a recente apreciação.” O regulador diz também que “os riscos e incertezas associados às projeções de inflação agravaram-se e a nível doméstico, destaca-se a intensificação da instabilidade militar na zona norte do país, com impacto na pressão fiscal e na suspensão do projeto Mozambique GNL, de produção de gás natural liquefeito.”
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