OTC COMEÇA A MOVIMENTAR O MERCADO BRASILEIRO | Petronotícias




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OTC COMEÇA A MOVIMENTAR O MERCADO BRASILEIRO

szyi9h40 cópiaA maior feira de petróleo do mundo, a Offshore Technology Conference (OTC), vai completar 48 anos em 2017 e esta semana marca dois meses para o início do evento, que vai de 1º a 4 de maio, em Houston, nos EUA. Com a expectativa de receber mais de 90 mil pessoas, de mais de 120 países, a conferência vai reunir as maiores empresas do mundo no segmento de óleo e gás e terá a cobertura completa do Petronotícias, como acontece todos os anos.

Ainda que a recuperação da indústria global seja lenta, com os preços do barril de petróleo subindo vagarosamente pelo mundo, a edição de 2017 acontece num momento em que o Brasil se encontra num ponto de inflexão política do setor de óleo e gás. Depois de aprovar o fim da operação única no pré-sal, quebrar o conteúdo local e preparar a extensão do Repetro, o governo espera que o País volte ao centro das atenções globais em busca de atração para os leilões marcados para este ano.

Essas mudanças, inclusive, tiveram seu primeiro embrião lançado na edição passada da feira, quando o presidente do IBP, Jorge Camargo, perguntou aos líderes de algumas das principais petroleiras presentes no Brasil o que esperariam de Michel Temer caso ele assumisse a presidência – o que veio a ocorrer alguns meses depois. Na ocasião, as estrangeiras Shell, Total e Repsol, juntamente com as brasileiras Ouro Preto e Queiroz Galvão, enumeraram suas respostas, que, olhando em retrospecto, foram atendidas quase que totalmente, seguindo a cartilha do próprio IBP.

A indústria nacional, reunindo mais de 200 mil empresas e milhões de trabalhadores, foi preterida nessa caminhada, quando o governo decidiu partir ao meio a política de conteúdo local. A presença brasileira no evento vai dar o tom dos caminhos que os empresários nacionais vão buscar para sobreviverem depois deste baque.

O IBP está fazendo um esforço extra para vender espaços no Pavilhão Brasil, porque a procura tem sido menor do que em outros anos, mas ainda restam dois meses para que se tenha um balanço definitivo. Até lá, as empresas brasileiras continuarão tentando aproveitar as poucas oportunidades no horizonte e vão se preparar para as possibilidades que surjam em termos de parcerias internacionais.

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