PRESIDENTE DILMA LANÇA A PLATAFORMA P-56 | Petronotícias




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PRESIDENTE DILMA LANÇA A PLATAFORMA P-56

A plataforma P-56  foi batizada hoje de manhã  em Angra dos Reis, RJ, com a promessa de produzir 100 mil barris de petróleo por dia, além da compressão de 5,2 milhões de m³ diários de gás natural no campo Marlim sul, na Bacia de Campos. A plataforma é semi-submersível e está preparada para ir a campo numa zona de águas de 1700 m de profundidade, operando ligada a 83 risers, por até 25 anos. Segundo o diretor do projeto da P-56, José Pedro Mota, a plataforma “pode ser considerada uma das cinco maiores do mundo”, além de apresentar um índice de 78% de conteúdo nacional até o momento. A Presidente da República, Dilma Roussef, e o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, estiveram presentes no evento.  Durante a cerimônia de batismo, a presidente Dilma Rousseff  reclamou dos críticos que, segundo ela, diziam que o país não tinha capacidade para produzir equipamentos para a extração de petróleo:  “diziam que não tínhamos capacidade de produzir casco de plataforma, montar plataforma, de fornecer equipamentos para a Petrobras”. A presidente afirmou que foi o antecessor, o presidente Lula  quem determinou a ela, então ministra, que a Petrobras passasse a comprar de fornecedores brasileiros e não estrangeiros. “Nós somos um país com capacidade industrial. Então, o presidente Lula pensou: ‘por que a nossa empresa brasileira compra lá fora e não aqui dentro’? “provamos que é possível construir sondas, plataformas e fornecer equipamentos para a Petrobras explorar o pré-sal”.

A presidente visitou as instalações da plataforma, em Angra dos Reis (RJ), acompanhada dos ministros Edison Lobão (Minas e Energia), Luiz Sérgio (Relações Institucionais), Miriam Belchior (Planejamento) e Ideli Salvatti (Pesca), do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB) e do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. Dilma fez fotos e autografou o uniforme de vários funcionários. A presidente também permitiu que trabalhadores assinassem nas costas de uma camisa da Petrobras que estava usando.

A deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) foi a madrinha da plataforma. Os contratos para a construção da plataforma semi-submersível foram assinados no fim de 2007 e envolveram as empresas Keppel Fels e a Technip num acordo de US$ 1,2 bilhão, após a criação do consórcio FSTP, além de mais de US$ 280 milhões com outras empresas de fornecimento de módulos de geração elétrica e de compressão de gás.

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