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PARCERIA ENTRE O IBP E MOÇAMBIQUE VAI ESTUDAR TODAS AS OPÇÕES PARA EXPLORAR PETRÓLEO E GÁS NA BACIA DE ROVUMA

KARENO Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) e a ENH-T (divisão de treinamentos da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos de Moçambique) fecharam parceria de 24 meses para troca de expertise e qualificação profissional com foco em regulação, tributação e legislação, além de treinamento para lideranças e programas de pós-graduação no segmento de energia. O gerenciamento de cursos e workshops será realizado pela Universidade Corporativa do Instituto, a UnIBP. O objetivo é estabelecer uma plataforma de cooperação única entre o IBP e a ENHT para ampliar o intercâmbio de conhecimento setorial, fornecimento de ferramentas, capacitação de formadores e concepção de programas para o desenvolvimento profissional da indústria. “Esta será uma oportunidade para desenvolvermos cursos com abordagem e metodologia internacionais e exclusivas. Além disso, estaremos consolidando ainda mais nossa relação global com países produtores de petróleo e gás de língua portuguesa para desenvolvimento de metodologias e tendências do mercado“, avalia Karen Cubas, gerente da UnIBP.

Com o suporte do IBP, a UnIBP tem ampliado seu portfólio de cursos em gestão e regulação no setor de O&G. Temas como Repetro e geopolítica do petróleo são recorrentes na formação de novas turmas. “A formação na UnIBP não deseja apenas educar, mas também proporcionar aos participantes uma compreensão sólida e estratégica das dinâmicas do setor. Ao mergulharem nesses conteúdos, os participantes adquirem ferramentas indispensáveis para liderar com eficácia e inovação, bem como buscar crescimento profissional e melhores oportunidades no mercado”, conclui Karen.

Para Lembrar,  o maior projeto de gás em construção em Moçambique estava muito próximo do cronograma inicial, mas o Instituto Nacional do Petróleo foi obrigado a interromper, depois dos ataques de grupos terroristas às instalações das Francesa TotalEnergies na região da Bacia de Rovuma, na Península de Afungi. A pandemia e os ataques armados na região em redor do investimento, comprometeram a meta: a francesa Total manteve o ano de 2025 como prazo previsto para iniciar a produção naquele que é o maior projeto de investimento em curso em África. O que mais mudou neste último ano foi o preço do barril de petróleo, que caiu bastante, desde o início da prospecção.  Os cenários base para os três projetos de gás, localizados na bacia do Rovuma, norte de Moçambique, foram feitos a partir do pressuposto de que o barril de petróleo (brent) esteja “entre 90 e 100 dólares”, de acordo com o presidente do Instituto Nacional de Petróleo (INP).

 

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