PARENTE DIZ QUE ACABOU A BANDALHEIRA NA PETROBRÁS
O presidente da Petrobrás, Pedro Parente, que acaba de completar seis meses no cargo, está otimista com o futuro da empresa, prevendo reduzir o endividamento da companhia para os níveis de 2009 em quatro anos, com uma meta de lucratividade de 5,3 vezes sobre os custos no mesmo período, e já considera vencidos os primeiros obstáculos de combate à corrupção na estatal.
O executivo decretou, em entrevista ao jornal Estado de Minas, que “acabou a bandalheira na Petrobrás”, referindo-se aos esquemas descobertos pela Operação Lava Jato, que já levou à prisão diversos ex-diretores da companhia, como Paulo Roberto Costa, Jorge Zelada, Nestor Cerveró e Renato Duque.
Sobre esse processo, Parente afirma que a reorganização da companhia foi planejada em “três ondas”, sendo que a terceira já foi implementada. “A gente está com a nova estrutura da empresa completamente em funcionamento. Sob o ponto de vista de metodologia de processos de gestão, nós estamos implementando processos de gestão e tudo mais para terem início a partir de 1º de janeiro de 2017”, afirmou ao jornal.
O presidente da estatal reafirmou ainda a rentabilidade do pré-sal, classificando a região como “uma das melhores províncias petrolíferas do mundo em águas profundas”, destacando que os custos de produção na área têm caído seguidamente, ficando abaixo de US$ 40 atualmente, com um custo de extração (lifting cost) cotado a menos de US$ 8 – quando descontados os valores aplicados no período de exploração e perfuração de poços.
Parente falou ainda que a política de preços de combustíveis não tem mais influência do governo e que é totalmente baseada na paridade internacional do preço de petróleo, taxa de câmbio, impostos e mais uma margem para lidar com o risco de operar em um mercado de volatilidade como é o do petróleo. Além disso, ressaltou que vão reavaliar os preços pelo menos uma vez por mês.
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