PARTCIPANTES DE PAINEL DA RIO OIL & GAS ESTIMAM CRESCIMENTO DA DEMANDA POR GÁS NATURAL PARA USINAS TÉRMICAS | Petronotícias




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PARTCIPANTES DE PAINEL DA RIO OIL & GAS ESTIMAM CRESCIMENTO DA DEMANDA POR GÁS NATURAL PARA USINAS TÉRMICAS

Maurício-Tolmasquim cópiaEm painel sobre o setor energético brasileiro, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim (foto), destacou a importância do debate sobre a participação do gás natural. Segundo ele, a operação com baixa capacidade nas hidrelétricas e a necessidade de despacho das térmicas tornam a discussão cada vez mais atual. O vice-presidente comercial e de estratégia da BG Brasil, Marcelo Menicucci, disse que a importação visa atender especialmente a necessidade das termelétricas. “Metade do volume de gás natural no Brasil tem um mercado estável e plenamente atendido. A demanda que cresce, e deve continuar a crescer, é a das termelétricas”. Ele ressaltou ainda que o gás oriundo do pré-sal ainda é uma incógnita. “Temos incertezas sobre qual volume teremos de fato. Falamos do pré-sal com intimidade, mas só opera comercialmente há quatro anos”, concluiu.

O coordenador de estratégias de GNL e de comunicação da GDF Suez, Philippe Hochart, disse que a demanda pelo combustível está altamente concentrada na Ásia, sendo a Coreia do Sul e o Japão os dois maiores consumidores e o Qatar um dos principais países exportadores. “São 18 países produtores e 23 países importadores. Em 2020, esse quadro vai mudar. O número de países produtores será 24 e o de produtores chegará a 40”. Para Marcelo Cruz Lopes, da Petrobrás, o desafio é o de gerir a volatilidade desse mercado. “Desde as primeiras térmicas a gás, em 2001, tivemos despachos seguindo a tendência da hidrologia no país. De 2012 para cá, ainda existe a sazonalidade, mas num patamar nunca antes registrado, com geração a gás muito superior”, disse. Ele lembrou que o país ainda precisa de expressivos volumes de importação para suprir a oferta de gás natural. “Mesmo com as descobertas do pré-sal, o Brasil continuará sendo importador de gás até 2030”, acrescentou.

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