PAUL PRATES DESCARTA INTERVENÇÃO EM PREÇOS DE DERIVADOS DA PETROBRÁS E AÇÕES DA EMPRESA SOBEM | Petronotícias




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PAUL PRATES DESCARTA INTERVENÇÃO EM PREÇOS DE DERIVADOS DA PETROBRÁS E AÇÕES DA EMPRESA SOBEM

jeanpaul-alessandrodantas-8Em meio a seguidas quedas nos preços das ações da Petrobrás nos últimos dias, o futuro presidente da estatal, senador Jean Paul Prates (PT-RN), tentou agir como um bombeiro nesta quarta-feira (4). Em conversa com jornalistas, após a posse do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) como ministro do Desenvolvimento, Comércio, Indústria e Serviços, Paul Prates declarou que não vai intervir no mercado e nos preços dos derivados.

Uma vez falei que quem faz política de preços é o governo, aí interpretaram que eu estava dizendo que iria intervir porque era do governo. Não. O governo pode simplesmente dizer ‘é livre, é liberado, é PPI, não é PPI’. Mas é o governo quem cria o contexto, e o mercado também. Principalmente o mercado, se falta o produto, se sobra produto”, disse o futuro presidente da Petrobrás. Para lembrar, na semana passada, Paul Prates disse que “política de combustíveis é um assunto de governo.

Não podemos influenciar [no mercado]. Se eu dissesse que a Petrobrás controla o preço a ponto de afetar totalmente o mercado nacional, eu estaria reconhecendo uma coisa que eu sou contra dizerem, que a Petrobrás é monopólio de refino, que domina o mercado. Não é verdade. Mercado é aberto, importação está aberta, a Petrobrás tem como concorrente todas as refinarias do mundo”, acrescentou.

A fala mais amena animou o mercado. As ações ordinárias (que dão direito a voto) da Petrobrás subiam 4,26% (R$ 26,90) por volta das 13h. No momento em que esta reportagem era publicada, os ganhos eram um pouco menores – alta de 2,67% (R$ 26,49).

Paul Prates disse ainda que a ideia é deixar de seguir o preço de paridade de importação (PPI). Mesmo assim, o novo presidente da empresa acredita que isso não vai desvincular totalmente o mercado brasileiro das oscilações internacionais. Ele declarou que, como o Brasil produz a maior parte dos derivados localmente, não faz sentido se guiar pela paridade de importação. “Como vamos fazer isso, nós vamos discutir com todas as partes interessadas e misturadas nesse processo, inclusive o Ministério da Fazenda”, finalizou.

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