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PAVILHÃO DA CHINA NA OTC DECPCIONA EM CONSEQUÊNCIA DAS TARIFAS AMERICANAS E EMPRESAS DO BRASIL OCUPAM O ESPAÇO

combined_imageHOUSTON – Por Fabiana Rocha – Quem esperava uma OTC forte, como sempre foi, sentiu diferença este ano. Não por causa dos brasileiros, que formam a maior delegação estrangeira do evento. A mudança principal aconteceu no pavilhão chinês, que normalmente ocupa todo o espaço do estádio NGR Arena, ao lado doNRG Center, onde a feira é realizada. Nos anos anteriores, os chineses eram tantos que era preciso construir tendas laterais para abrigá-los. Desta vez, a sobretaxa imposta pelo governo Trump aos chineses barraram aquelas empresas que só objetivavam o farto mercado americano. Desta vez, mingou o Pavilhão da China. Os estandes ocupados pelas empresas chinesas, até agora, pelo menos, parecem bem vazios. Poucos empresários internacionais estão conversando sobre negócios. Mas a feira vai até amanhã (8), e há uma esperança. Muito embora, pela tradição, seja um dia voltado mais para os estudantes e pequenas empresas americanas em busca de parceria. A quinta-feira, pelo menos para grande parte da delegação do Brasil, também por tradição, é um dia de se encontrar no Shopping Galleria, o maior e melhor de Houston.

Mas, enquanto a quinta-feira não chega, o Pavilhão Brasil vai bombando. A ALTAVE, empresa brasileira pioneira em monitoramento inteligente com IA, registra negóciosleo  positivos na OTC. Após uma estreia promissora, a companhia já celebra o encontro com parceiros estratégicos e apresentações com reações positivas a sua tecnologia de ponta. “Estamos extremamente satisfeitos com a receptividade do mercado internacional à nossa tecnologia. Apenas no segundo dia, já avançamos em negociações com players importantes do setor de óleo e gás nos EUA e Oriente Médio“, afirma Leonardo Nogueira, diretor de  Marketing e Vendas da companhia.

O software ALTAVE Harpia tem capturado a atenção dos visitantes do evento, evidenciando que o IVA (Intelligent Video Analytics) já não é mais visto como uma novidade, mas sim como tecnologia essencial para otimizar a eficiência operacional em ambientes offshore. “O que mais nos orgulha é o reconhecimento da maturidade de nossa solução. Muitos visitantes ficaram impressionados ao saber que nossa tecnologia já está implementada em diversos países ao redor do mundo, processando mais de 52 milhões de quadros diariamente em ambientes críticos. Isso demonstra que estamos no caminho certo e que nossa visão de transformar a segurança no setor de óleo & gás através da IA está se concretizando em escala global”, complementa Nogueira.

12321A EBSE é outra empresa tradicional brasileira aqui em Houston. Este ano desembarcaram por aqui o presidente, Marcelo Bonilha, e um casal de executivos da companhia, Henrique Cordeiro, da área comercial, e Shandreza França, do setor operacional da empresa. Para eles é boa a perspectiva, segundo Henrique: “Temos agendadas algumas reuniões e estamos cumprindo.  A nossa agenda  está corrida, mas temos que dar conta.  É bom também estar num encontro de brasileiros e grandes amigos do setor que fazemos ao longo de tantos anos.  Esta reunião aqui no Pavilhão Brasil conta e muito.” Para Shandreza, está sendo uma experiência enriquecedora, diz: “É umamiriam primeira experiência aqui em Houston e bastante gratificante. Estou vendo coisas interessantes para o desenvolvimento das nossas operações. A experiência internacional de um profissional é fundamental para o seu crescimento e também para os negócios onde atua. Todos ganham.”

Miriam Carvalho, presidente da Carvalhão, uma tradicional empresa que atende a muitos segmentos, principalmente o de óleo e gás, também está aqui. Desta vez ela veio acompanhada do diretor da empresa, Milton Carvalho. “ Bem, eu já vi esta feira mais cheia em outros anos. Acredito que haja uma certa apreensão dos americanos, mas há muito movimento no Pavilhão Brasil, sempre muito cheio. De um modo geral, a maior parte está preocupada com o preço do barril do petróleo. Temos feito algumas reuniões com empresas, acompanhando o desenvolvimento e também com as empresas estrangeiras que estão aqui.”

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