PDE 2031 TRAZ NOVAS PREVISÕES DE CRESCIMENTO PARA OFERTA E DEMANDA DE GÁS NATURAL
O Ministério de Minas e Energia e a Empresa de pesquisa Energética (EPE) publicaram nesta semana novos dados referentes ao Plano Decenal de Energia (2031), focando nas projeções para o gás natural. De acordo com o documento, tanto a oferta quanto a demanda passarão por crescimento ao longo dos próximos dez anos.
No caso da oferta nacional na malha integrada, obtida pelo processamento da produção líquida proveniente dos campos onshore e offshore brasileiros, a previsão é de uma elevação de mais de 100%. Hoje, esse volume está em 45 milhões de metros cúbicos por dia e saltará para 91 milhões de metros cúbicos por dia em 2031. Já a produção líquida total alcançará 136 milhões de m³ diários no final do decênio.
Enquanto isso, a demanda total por gás natural na malha integrada, somando os segmentos residencial, comercial, industrial, de GNV, downstream e termelétrico, terá aumento de 5% ao ano ao longo do período. Essa demanda hoje está em 94 milhões de m³ por dia e passará para 133 milhões de m³ diários em 2031. O maior crescimento se dará no segmento termelétrico – totalizando 64 milhões de m³ por dia em 2031.
A EPE aponta também que “a capacidade de importação de gás natural pelo Brasil tem perspectivas de ampliação, com o aumento da capacidade do terminal de GNL da Baía de Guanabara na malha integrada para 30 milhões de m³/dia já a partir do primeiro ano, e a perspectiva da entrada de pelo menos 4 novos terminais de GNL em operação no País ao longo do horizonte decenal”. Os dados completos estão disponíveis no Caderno de Gás Natural do PDE 2031, que pode ser acessado neste link.
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