PEDIDOS DE ADITIVOS NA RNEST JÁ PASSAM DE R$ 940 MILHÕES
A Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, é uma das obras que tem deixado a direção da Petrobrás mais inquieta. Depois de sucessivas revisões de cronograma e custo total, a companhia vem tendo que negociar os pedidos de aditivos com as empresas envolvidas na construção da unidade e, nas últimas contas, podem ser acrescidos mais R$ 943 milhões ao preço final da refinaria.
Os pedidos, detectados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), são provenientes de quatro das maiores construtoras brasileiras, de acordo com reportagem de Daniel Rittner, do jornal Valor Econômico. Somados os contratos de Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Odebrecht e Queiroz Galvão, as obras das empresas na refinaria estão orçadas em R$ 12 bilhões.
De acordo com a reportagem, um dos pontos mais graves apontados pelo TCU é a construção da unidade de coqueamento retardado, feita pela Camargo Corrêa. A empresa possui um contrato de R$ 3,4 bilhões para a estrutura, mas vem pleiteando um aumento de R$ 600 milhões no acordo.
Os outros R$ 343 milhões em pedidos de aditivos são distribuídos pelos contratos da Odebrecht, de R$ 4,6 bilhões, para a construção da unidade de destilação atmosférica e da unidade de hidrotratamento de diesel; da Queiroz Galvão, de R$ 2,7 bilhões, para a instalação das tubovias; e da Andrade Gutierrez, de R$ 659 milhões, para as dutovias.
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