PEDRO PARENTE DIZ QUE A PETROBRÁS NÃO É RESPONSÁVEL PELOS ALTOS PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS
O presidente da Petrobrás tem razão quando diz que o alto preço dos combustíveis no país não é culpa da Petrobrás. Nem os revendedores e distribuidores tão pouco. Eles precisam ser remunerados e terem lucros. A volúpia dos impostos do Estado é a principal vilã. De qualquer forma Pedro Parente também deveria avaliar a desordem que se estabeleceu no mercado de combustíveis com a política de anuncio diário da variação dos preços. É compreensível que a Petrobrás atrele os seus preços a variação do preço do barril de petróleo, mas repassar diariamente aumentos ou reduções nos preços causa muitos transtornos para todos e isso precisa ser revisto. Essa é a principal reclamação dos consumidores que não assimilam a variação por uma comunicação errada na fonte.
Parente, em palestra na FGV no Rio, disse que a estatal segue a referência internacional do preço do petróleo: “ É importante deixar claro que essa política de preços da Petrobrás é uma política que é praticada em todo o mundo. É muito importante para a empresa poder lidar com as importações e garantir participação de mercado justo dentro das leis brasileiras. E quando demostramos, e tem sido mostrado pela imprensa em geral, a questão do preço caro do combustível, a resposta não está na Petrobrás. Estamos praticando um preço cuja a referência é internacional e por definição não é um preço injusto. Nas bombas é um preço que é um múltiplo do preço da Petrobrás. O preço da Petrobrás é, em média, menos de um terço do que acontece nas bombas.”
Grande novidade dita por Pullen Parente! Estou extasiado com o espanto! Sempre foi assim ou não?. No tempo dos preços subsidiados a Petrobras dava lucro. Hoje com os preços paritários aos de internacionais ela gera lucros pífios ou prejuízos! Porque? Com petróleo a U$ 70 e break even do pré-sal a U$ 30 segundo Pullen Parente e U$ 20 a U$ 25 para outros analistas, eu incluso, a geração de caixa da Petrobras poderia ser grande com preços Petrobras menores cerca de 14% aos internacionais. Isto evitaria a brutal perda de mercado que ora acontece, perda de faturamento e de… Read more »