PEDRO PARENTE DIZ QUE CRÍTICAS A CONVITES SÓ PARA EMPRESAS ESTRANGEIRAS É RANÇO IDEOLÓGICO
A Petrobrás confirmou nesta quarta-feira (11) a informação que o Petronotícias divulgou em primeira mão na terça-feira (10), que retomará as obras da unidade de processamento de gás natural do Comperj, o complexo petroquímico em instalação em Itaboraí. Confirmou também que só empresas estrangeiras foram convidadas para o primeiro grande empreendimento desde que a operação Lava Jato foi deflagrada. A concorrência tem o custo previsto de R$ 2 bilhões de reais. A Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) é uma estrutura secundária ao projeto que receberá e processará o gás vindo dos campos no pré-sal na Bacia de Santos, a partir de 2020. Sem essa unidade, o gás continua sendo reinjetado nos poços.
Em café da manhã com jornalistas na sede da Petrobrás, no Rio, o presidente da empresa, Pedro Parente, falou que a obra não significa a retomada do Comperj, mas que a unidade será importante na atual estrutura de produção da companhia. Questionado se o convite a empresas estrangeiras foi proposital, argumentou que a maior parte das convidadas são empresas com matriz no exterior, mas com operações e empregados no Brasil. Parente adiantou-se a possíveis críticas ao uso de empresas estrangeiras, dizendo que eram uma espécie “ranço ideológico”.
“Não acho que empresas instaladas no país, com empregados e unidades no Brasil, são empresas estrangeiras. Dizer que são estrangeiras é ranço ideológico. Para todos os efeitos, são empresas brasileiras”, disse. Na verdade, o presidente da Petrobrás se enganou. A maior parte delas não tem operação no Brasil, muito embora todas tenham habilitações e experiências para cumprir o contrato, mesmo não tendo o CRCC exigido às empresas brasileiras.
O diretor de desenvolvimento da produção e tecnologia da Petrobrás, Roberto Moro, justificou que a escolha dessas empresas atendeu critérios técnicos e de integridade financeira. A concorrência para as obras no Comperj deve ocorrer em até cinco meses. 30% das obras da UPGN estão concluídas e já foram gastos cerca de 500 milhões de reais.
Veja a lista completa das empresas convidadas para a construção da UPGN:
- Acciona;
- Amec Foster Wheeler;
- Areva;
- Bechtel;
- Chicago Bridge (CB&I);
- China Aluminium Inter Eng (Chalieco);
- Energex Energy;
- Exterran;
- Fluor;
- Hatch;
- Intecsa Eng;
- Jacobs;
- JGC;
- KBR;
- Larsen & Toubro;
- Linde;
- Tecnimont;
- Naftogaz India;
- Optimize;
- Petrofac;
- Posco;
- Propak Systems;
- Rheinmetall Inter Eng;
- Sener;
- Keri;
- SNC-Lavalin;
- Thermo Design;
- Thyssenkrupp;
- Técnicas Reunidas;
- Tozzi
Como dito no texto o senhor Pedro Parente, o contra o endeusamento do pré-sal (já responsável por quase a metade da produção nacional), repito, propositadamente se enganou como propositadamente o fez sucessivas vezes. Virou práxis. Ou então é gestor apenas de palavras pois nunca comprova o que publica. Virgem (vixe) Maria! Ser defensor do emprego nacional virou ideologia. Qual? Ranço de que tipo. O do comunista comedor de criança? o do capitalista salvador da Ford. Seja honesto senhor Parente e verbalize o que o senhor pratica sem medo das suas convicções e atitudes sempre baseadas em falsas informações que só… Read more »
RIGOR NA CONTRATAÇÃO OU RETORNO DA CORRUPÇÃO: A Petrobras quando sinaliza que vai mexer nos procedimentos internos voltados a contratação de bens e serviços nos deixa a todos apreensivos. Abre-se uma janela no campo das facilidades a titulo de desburocratizar o sistema que está sempre emperrado e adentra pela porta da frente a corrupção. A Petrobras, antes de pensar em contratar com empresas estrangeiras deve melhorar seus procedimentos internos e refazer todos os documentos corporativos que compõem a sistemática de contratação. Todos os procedimentos em vigor na estatal foram contaminados por ação dos acordos Petrobras/ABEMI por ordenamento do Diretor Renato… Read more »
Não vamos ser hipócrita, ele está preparando a Petrobrás para ser privatizada em um futuro governo do (PSDB),mais os verdadeiros Brasileiros não iram permitir.