PEDRO PARENTE E ARIOVALDO ROCHA, DO SINAVAL, DISCUTEM ASPERAMENTE SOBRE CONTEÚDO LOCAL DURANTE UM ALMOÇO
A chapa esquentou. O Presidente da Perobrás, Pedro Parente, e o Presidente do Sinaval, Ariovaldo Rocha, discutiram asperamente durante um almoço depois de uma reunião do chamado Conselhão, em Brasília. A revelação foi feita pelo jornalista George Vidor, colunista do jornal O Globo. E a razão é a mesma que se arrasta há muitos meses: a disputa dos índices de conteúdo local para a execução de novas encomendas da Petrobrás e das empresas internacionais que venceram os leilões das rodadas de pré-sal e estão se organizando para iniciarem as explorações dos campos de petróleo que conquistaram, assim como pelos contratos já assinados antes da mudança dos índices impostos pelo governo Temer. A briga foi parar na justiça depois de uma estruturada política capitaneada pelo IBP – que representa as empresas petrolíferas – com o aval da estatal Petrobrás, a participação do Ministro Fernando Coelho Filho e apoio da própria Agencia Nacional do Petróleo, em detrimento dos interesses da grande parte das empresas brasileiras.
O bate-boca chegou a chamar a atenção do próprio Presidente Temer que estava numa mesa ao lado, revelou Vidor. A Petrobrás continua querendo mandar suas encomendas para o exterior, para a China principalmente, onde as regras que a estatal brasileira exige para as empresas nacionais não são cumpridas e muito menos cobrada pela Petrobrás. O rigor das exigências que a companhia impõe às empresas brasileiras, sob o chicote da multa em caso de não cumprimento, passa ao largo do que fazem os poucos fiscais que são mandados para supervisionarem os trabalhos. Além de outros fatores fiscais, inerentes as operações realizadas por aqui, As empresas brasileiras concorrem em uma corrida pilotando um fusca contra uma Mercedes de Fórmula Um pilotada pelo campeão Lewis Hamilton.
Mas, apesar de tudo, entre tapas e beijos, o beijos parecem ter vencido. Ao que parece, haverá um entendimento. O Sinaval está propondo fazer 40 %dos cascos no Brasil e os demais 60 %, incluindo a proa e popa, as partes mais complicadas, seriam construídas no exterior, mas a integração feita aqui no Brasil. O Sinaval aponta os EAS, em Pernambuco, e o Enseada, na Bahia, como estaleiros capazes de de realizarem este serviço. Mas há também outros estaleiros que podem ter a mesma capacidade de construção. O que nos resta é aguardar os próximos capítulos dessa novela em que a Petrobrás sinaliza muitas coisas e acaba não cumprindo ou adiando a decisão da retomada dos negócios do setor de petróleo. Já há o caso dos atrasos de pagamentos e até mesmo cancelamento de contratos de forma injustificável, depois das empresas investirem muito para concorrer nas licitações. Quem viver, verá.
Há notícias no mercado que a Petrobras está atrasando propositadamente os pagamentos de algumas empresas, que, se verdadeiro, é uma verdadeira barbárie principalmente conta a indústria nacional. Aliado a tudo isso, sobre o conteúdo local, para se ter uma opinião isenta de quaisquer ruídos ou tendências, a Petrobras tem obrigação de mostrar para todos que as empresas locais descumprem sistematicamente os prazos de entrega de encomendas, e que não suportam os percentuais de conteúdo local atual, como parece ser o discurso vigente. Também para efeito de absoluta justiça e direito, tem também a obrigação de provar que as encomendas feitas… Read more »
O FPSO Petrojarl chegou ao Brasil, onde vai operar no Campo de Atlanta, da Queiroz Galvão, com um atraso de dois anos em relação ao cronograma original, pois o projeto sofreu atrasos no estaleiro Damen, nos Países Baixos. Então, no mínimo é uma meia-verdade o argumento que as encomendas no Brasil atrasam, enquanto que no exterior os prazos são cumpridos. A indústria do petróleo, genuinamente brasileira, descobriu o pré-sal, mas, na avaliação do governo golpista, não tem condições de garantir prazos de entrega de navios, cujas tecnologias são de inteiro conhecimento dos estaleiros nacionais, o que indica um movimento deliberado… Read more »
Concordo plenamente com o que disse o representante do SINAVAL, quando disse que as exigências cobradas das empresas brasileiras são rigorosas, enquanto que as de fora, principalmente as chinesas, fazem trabalhos pouco fiscalizados pela própria Petrobras, fazendo com que as suas encomendas ao chegarem aqui sejam retrabalhadas, aumentando mais os seus custos.
Os exemplos estão aí e quem trabalha no ramo sabe bem disso.
É assim caros comentaristas. De falácia em falácia os incautos são enganados e País é entregue. Falta pouco para virarmos uma republiqueta de quinta categoria , pois não temos respeito do mundo cujos ricos de lhe os daqui ganham mais e mais a custa do resto numa distribuição infame de riqueza e estarrecedora de pobreza, criminalidade e falta de ética. Assim, com os três poderes carcomidos, nunca teremos uma nação pujante, mesmo nas áreas que dominamos ou melhor dominávamos. Na mídia dominam os redundantes fatos políticos nojentos discorrendo sobre pessoas éticas, e dando voz a ministros e parlamentares e até… Read more »