PESQUISA DA KPMG APONTA O SETOR DE ENERGIA COMO SEGUNDO LUGAR NO RANKING DE STARTUPS EM TECNOLOGIA
O setor de energia é a segunda indústria a ter o maior número de startups em tecnologia nessa área (51), segundo um relatório inédito realizado pela KPMG que mapeou as empresas brasileiras desse segmento ligadas à indústria 4.0. O estudo intitulado “Indústria 4.0 Mining Report” apontou 224 startups que foram subdividas em nove categorias. O levantamento feito pela LEAP, uma parceria da KPMG com a Distrito, mostrou que energia também ficou na segunda posição no ranking das que tiveram maior faturamento presumido (R$ 661 mil), atrás apenas das que trabalham com realidade virtual e aumentada (R$ 973 mil), automação (R$ 295 mil) e robótica e drones (R$ 234 mil).
Segundo a pesquisa, os critérios para seleção das startups foram atuação no ramo da indústria 4.0, ter listagem de clientes e parceiros, estar em estágio operacional e ter clientes ativos, desenvolver tecnologia proprietária e ter nacionalidade brasileira. As 224 selecionadas foram divididas em nove categorias: internet das coisas (IoT)/sensores/monitoramento (64); energia (51); big data e análise de dados (30); inteligência artificial/aprendizado de máquina (22); robótica e drones (18); logística (17); realidade virtual e realidade aumentada (9); automação (7); impressão 3D (6).
Manuel Fernandes, um dos sócios da área de energia da KPMG diz que “Especificamente para indústria de petróleo e gás, o uso de tecnologias, baseadas em tendências digitais, se dá não apenas pelo grande desafio de aumentar a eficiência operacional, com melhoria dos fatores de recuperação dos reservatórios e maior rentabilidade em relação ao preço de equilíbrio do barril, mas também pela melhoria de segurança contra fatores de risco a vida humana e meio ambiente. Responsável por 58% da matriz energética mundial e por um PIB brasileiro de 13%, um pequeno percentual da indústria petrolífera nacional utiliza apenas algumas tecnologias como simulação numérica, armazenamento na nuvem, geolocalização, sensores, internet das coisas, segurança cibernética, impressão 3D e visão computacional. Além disso, a realidade virtual e aumentada é diretamente aplicada à indústria de petróleo e gás sendo extremamente relevante para avaliação de reservatórios”
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