PESQUISA DA KPMG REVELA A NOVA POSTURA DOS CEOs GLOBAIS SOBRE SUSTENTABILIDADE, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Uma pesquisa realizada pela KPMG com CEOs globais de energia, inclusive no Brasil, apontou que 76% deles querem garantir ganhos de sustentabilidade e mudanças climáticas com a crise de saúde pública. Além disso, 48% disseram que a covid-19 demonstrou a necessidade de se concentrar nos fatores de ambientais, sociais e de governança (da sigla em inglês, ESG). Já para 62% o gerenciamento de riscos climáticos determinará se eles podem manter os empregos nos próximos cinco anos. Manuel Fernandes(foto principal), Diretores de Energia e Recursos Naturais da KPMG na América do Sul, disse que “A modernização das práticas ESG está se tornando uma prioridade para todos os setores, como energia de modo a apoiar o desempenho financeiro e a resiliência desses segmentos. Devido a essa quebra de paradigmas, as empresas globais buscam integrar os riscos ambientais e financeiros que estão associados ao custo do carbono de suas infraestruturas físicas, usando tecnologias emergentes para validar dados e estratégias.”
Já com relação à adoção de tecnologias digitais, 83% reconheceram a necessidade de melhorar a comunicação com os clientes e acelerar a digitalização dos aplicativos voltados para o cliente. Oitenta por cento dos entrevistados disseram também que aceleraram os esforços para digitalizar as operações e criar um modelo operacional de próxima geração desde o início do surto. Ainda sobre tecnologia, metade dos CEOs de energia entrevistados planeja investir capital em novas tecnologias, digitalização, habilidades da força de trabalho e recursos. Já 45% apontaram que a covid-19 acelerou novos modelos de negócios em meses, em alguns casos, em anos.
Para Anderson Dutra(foto a direita), também da KPMG, “O setor de energia aprendeu uma lição importante com a pandemia da covid-19 e os eventos geopolíticos simultâneos que perturbaram a indústria do petróleo. Se a indústria quiser sobreviver, deverá ser ágil e repensar todas as perspectivas de modelos operacionais para manter-se resiliente nessa nova realidade. Isso inclui a participação na transição energética, a atitude em relação às pessoas e aos talentos e a prontidão digital. As empresas que compreenderem isso farão mais do que sobreviver, elas irão prosperar.” Os CEOs também foram questionados sobre a força de trabalho. Em relação a isso, eles identificam o risco relacionado aos talentos — recrutamento, retenção, saúde e bem-estar dos funcionários — como a maior ameaça ao crescimento. Eles afirmaram ainda que, antes da pandemia, esses fatores não estavam no radar de risco. Além disso, quase 70% dos entrevistados esperam reduzir o espaço de escritório.
Deixe seu comentário