PESQUISADORES DESENVOLVEM SENSOR PARA MEDIR RESERVATÓRIOS DE PETRÓLEO
Um sensor para realizar medições em tempo real nos reservatório de petróleo vem sendo desenvolvido por um grupo de pesquisadores na cidade de São Carlos, interior de São Paulo. Apoiado pelo programa da Fapesp, “Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE)”, o projeto promete diminuir pela metade o custo para a realização das medições, responsáveis para estimar o processo de separação seletivas de materiais miscíveis (não misturáveis) do petróleo.
O procedimento, realizado em média três vezes por dia, tem um custo médio de R$ 300 mil reais. O sensor é formado por uma haste com um tubo não metálico, com eletrodos espalhados internamente por toda sua extensão. “Os resultados da primeira fase de ensaios demonstraram a viabilidade tecnológica e comercial do sensor. Não existe uma tecnologia no Brasil equivalente à do sistema de medição que desenvolvemos.”, afirmou Carlos Seleghim, coordenador do projeto.
Seleghim ressaltou que se perde muito óleo nesse processo por não se conhecer exatamente o nível dele nos reservatórios. Esse risco de perda é eliminado com o sensor, ainda segundo ele, pois indica com precisão onde começam e terminam as camadas de óleo e água. O segundo período de ensaios do equipamento acontecerá no polo de produção e refino de petróleo de Atalaia, em Aracaju (SE), da Petrobrás.
A tecnologia está destinada a integrar o “Blueidea”, um sistema remoto e on-line para monitorar e controlar campos de petróleos onshore, que foi desenvolvido também com apoio do programa PIPE. Seu teste será feito no Canto dos Amaros, no Rio Grande do Norte.
Deixe seu comentário