PETROBRÁS ADIA EM 45 DIAS ENTREGA DE PROPOSTAS PARA UPGN E CONVIDA MAIS TRÊS ESTRANGEIRAS PARA PARTICIPAREM | Petronotícias




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PETROBRÁS ADIA EM 45 DIAS ENTREGA DE PROPOSTAS PARA UPGN E CONVIDA MAIS TRÊS ESTRANGEIRAS PARA PARTICIPAREM

upognAinda estão submersos o otimismo e a expectativa em torno da Unidade Processamento de Gás Natural (UPGN) do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que seria a única obra prevista para o Plano de Investimentos 2015-2019 da Petrobrás. Houve alguma euforia quando a estatal convidou 30 empresas estrangeiras para participarem da licitação, revelada por uma reportagem do Petronotícias, no dia 10 de janeiro deste ano. A informação confirmada deu lugar a um debate intenso sobre a participação das empresas brasileiras, que ficaram de fora da concorrência por não terem sido convidadas.

Pouco mais de um mês depois, Pedro Parente, presidente da Petrobrás, garantiu aos prefeitos das cidades do entorno da refinaria que a obra iria acontecer. Mas tudo voltou à estaca zero. Agora,  mais três empresas estrangeiras foram convidadas e o prazo para a entrega das propostas foi adiado por mais 45 dias.  Ampliou-se o leque das companhias internacionais convidadas. Somam-se às 30 primeiras as empresas Toyo, do Japão, e as espanholas Cobra e Duro Felgueira.

Se elas participarem deste empreendimento, muito provavelmente terão que se associar às empresas nacionais, assim como 90% das outras empresas convidadas. Defendendo a quebra do conteúdo nacional e convidando apenas empresas estrangeiras para participar da primeira grande obra colocada na rua em dois anos, a mensagem que a Petrobrás quer passar para o mercado, tendo seu presidente reeleito para mais dois anos, revela a receita do pão que as empresas brasileiras terão que comer daqui pra frente.

Algumas empresas são fortes e conhecidas no mercado internacional e até já fizeram obras para a Petrobrás. Algumas outras estão no processo de credenciamento para obter o CRCC. Esse prazo estendido para mais 45 dias pode ter sido por este motivo ou por questionamentos e consultas ao projeto que estão sendo feitos por algumas das empresas convidadas. A Petrobrás estabeleceu o limite de R$ 2 bilhões concluir a unidade. Este limite já estava sendo questionado por engenheiros que conhecem a obra e sabem do que ainda precisa ser feito até a conclusão. Por isso, é  grande a possibilidade da estatal estar enfrentando pressão para que o valor estabelecido seja aumentado. Há pouco mais de dois anos, a Petrobrás suspendeu preventivamente 27 das grandes empreiteiras brasileiras em função das denúncias da Operação Lava Jato, capacitadas com atestados para construir uma obra desta envergadura. Grande parte delas não está envolvida nos inquéritos abertos pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, mas continuam suspensas. Esta suspensão preventiva, feita na gestão de Graça Foster, ainda está em vigor.

Veja a lista a completa das empresas convidadas para a construção da UPGN, com a inclusão das novas três companhias estrangeiras:

  • Acciona;
  • Amec Foster Wheeler;
  • Areva;
  • Bechtel;
  • Chicago Bridge (CB&I);
  • China Aluminium Inter Eng (Chalieco);
  • Cobra
  • Duro Felgueira
  • Energex Energy;
  • Exterran;
  • Fluor;
  • Hatch;
  • Intecsa Eng;
  • Jacobs;
  • JGC;
  • KBR;
  • Larsen & Toubro;
  • Linde;
  • Naftogaz India;
  • Optimize;
  • Petrofac;
  • Posco;
  • Propak Systems;
  • Rheinmetall Inter Eng;
  • Sener;
  • Keri;
  • SNC-Lavalin;
  • Técnicas Reunidas;
  • Tecnimont;
  • Thermo Design;
  • Thyssenkrupp;
  • Toyo
  • Tozzi

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Luciano Seixas ChagasAlmir FAriaPedro JaraJoão Labareda Recent comment authors
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João Labareda
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João Labareda

Só uma perguntinha: Essa Toyo que foi incluída aí e está atrasando todo o processo “marmelada”; é a mesma que está envolvida na lava jato com a Setal? Ahhhhh!!!! Por que marmelada? Só está faltando incluir e convidarvtamebm as Casas Bahia; o Supermercado Pão de Açúcar e a tele-sena. Das duas eh uma; ou esse pessoal da contratação da petrobras desaprendeu, ou estão de sacanagem. Do que adianta chamar 30; ou 40; ou 50 empresas que não sao do ramo? É pra dar um resultado focado com objetivo esperado para uma empresa de predileção aí da lista acima. Qual será… Read more »

Pedro Jara
Visitante
Pedro Jara

Todas essas empresas citadas parecem parece possuir know how em fazer projetos e montagens industriais, lamentavelmente aqui no Brasil somente temos montadoras, empresas de Engenharia são inexistentes para fazer este tipo de serviço, os consórcios de empresas montadoras são os culpados pela perda da engenharia brasileira, casos concretos de obras inacabadas pela falta de engenharia sem sequer com o projeto básico concluído tais como: UFN3, UFN5, COMPERJ, FERROVIA TRANSNORDESTINA, e milhares de outros empreendimentos, foram gastos bilhões e bilhões de dólares que não estão produzindo nada.
Pedro Jara
Advogado

Luciano Seixas Chagas
Visitante
Luciano Seixas Chagas

Dissestes bem senhor Pedro Jara. Parece mais não é, tipo Denorex. Se pesquisares melhor informará melhor.

Almir FAria
Visitante
Almir FAria

Está rolando que algumas das empresas declinaram. Alguém sabe quais?