REFINARIA DE OKINAWA NÃO TEM CAPACIDADE DE PRODUZIR 100 MIL BARRIS POR DIA
A Petrobrás reconheceu que a refinaria Nansei Sekiyu Kabushiki Kaisha (NSS), localizada na ilha de Okinawa, no Japão, não tem capacidade de produzir 100 mil barris por dia, ao contrário do anunciado em 2007, ano da compra. Em nota, a companhia admitiu que a aquisição de 87,5% desse ativo, fechada com a Tonen General Sekiyu, subsidiária da ExxonMobil, por US$ 52 milhões, foi baseada no processamento máximo de 50 mil barris por dia.
Em abril de 2008, a Petrobrás tinha anunciado que a planta estava produzindo 35 mil barris por dia, mas que iria aumentar gradativamente até a carga máxima, de 100 mil. Desde, então, o ano que teve maior produção foi 2012, quando foram registrados 50 mil barris por dia.
Assim como fez a Astra Oil em Pasadena, a trading Sumitomo, sócia da Petrobrás em Okinawa, exerceu, em 2010, a cláusula “put option”, que obrigou estatal brasileira a adquirir sua participação. A transação teve um custo de US$ 29 milhões, que, até agora, não tinha sido revelado. Depois foram investidos mais US$ 111 milhões na planta, visando à ampliação da capacidade de produção.
A Petrobrás informou que a refinaria não é mais considerada ativo estratégico e que analisa alternativas. A negociação passou pelo crivo dos mesmos executivos e conselheiros que aprovaram a compra de Pasadena. José Sérgio Gabrielli (foto) era o presidente da estatal, Dilma Rousseff ocupava a presidência do Conselho de Administração, Nestor Cerveró respondia pela diretoria internacional, Graça Foster administrava a divisão de gás e energia e Paulo Roberto Costa estava à frente da diretoria de abastecimento.
Mais um ponto negativo a ser apontado no currículo do Gabrielli.
Vamos fazer o somatório agora ou seria mais conveniente aguardar a CPI da Petrobras para totalizar a pontuação do Petista ex-presidente da PETROBRAS?