PETROBRÁS ADQUIRIU CERTIFICADOS INTERNACIONAIS QUE ATESTAM A ORIGEM 100% RENOVÁVEL DA ELETRICIDADE USADA EM SUAS OPERAÇÕES
A Petrobrás começou a semana anunciando que adquiriu certificados internacionais que atestam que 100% da energia elétrica utilizada em suas operações industriais e administrativas no Brasil, no último ano, foi gerada a partir de fontes renováveis. Assim, a empresa disse que conseguiu neutralizar as chamadas emissões de “escopo 2”, originadas a partir de emissões associadas ao consumo de energia de um fornecedor externo.
A petroleira explicou que passou a adotar a aquisição dos certificados desde o ano passado, dentro da sua trajetória de descarbonização. O documento I-REC (Renewable Energy Certificate) garante que a energia elétrica adquirida pela companhia, de fornecedores externos, originou-se unicamente de fontes hidrelétrica, eólica ou solar. O certificado é utilizado por consumidores específicos, para fins de contabilização no Escopo 2, de acordo com os mais rigorosos padrões internacionais. As comprovações do consumo são emitidas pelas empresas geradoras de energia e requisitados pelos consumidores interessados em assegurar a origem renovável da energia utilizada. As companhias a AES Brasil, Cemig e Eletrobras, por meio da sua subsidiária Furnas, forneceram os certificados I-REC para a Petrobrás.
“Temos a ambição de atingir a neutralidade das emissões operacionais até 2050 e certificados como esses mostram que estamos em uma busca contínua por resultados e não poupamos esforços para atingir nossos objetivos”, disse o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim. “Associada a essa iniciativa, no planejamento estratégico a nossa capacidade total de geração de energia elétrica por meio de fontes renováveis próprias pode alcançar 50% até 2030, em integração com geração termelétrica eficiente e segura”, acrescentou.
Além da energia elétrica de terceiros, a Petrobrás também utiliza energia elétrica gerada em suas próprias instalações, como plataformas e refinarias. Nesse caso, as emissões diretas de gases de efeito estufa (GEE), resultantes de operações da própria companhia, são consideradas de “escopo 1”.
“É muito importante termos mecanismos de mercado para remunerar investimentos em baixo carbono e propiciar rotas de descarbonização para as empresas. Acreditamos que o IREC é um mecanismo relevante para o mercado de eletricidade”, destaca a gerente executiva de Mudança Climática e Descarbonização, Viviana Coelho.
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