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PETROBRÁS AFIRMA QUE ATAQUES VIRTUAIS VÃO DEMANDAR CADA VEZ MAIS INVESTIMENTOS EM PROTEÇÃO DE DADOS

A Petrobrás decidiu se pronunciar sobre a notícia de que fora alvo de espionagem da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA), divulgada pelo Fantástico, e afirmou que a proteção de dados deverá demandar cada vez mais recursos. A estatal ressalta na nota que seus sistemas são “altamente qualificados e permanentemente atualizados para a proteção de sua Rede Interna de Computadores (RIC)”, mas não descarta a possibilidade de ter havido algum acesso a seus dados.

A presidente Dilma Rousseff criticou a espionagem estrangeira sobre dados confidenciais do governo e da indústria brasileira, ressaltando que vigiar a Petrobrás seria tão grave quanto vigiar a própria presidente.

De acordo com a petroleira, o trafego na rede interna e o fluxo de dados entre ela e o ambiente externo são monitorados permanentemente pela própria empresa, o que leva ao descarte de cerca de 90% das mensagens externas de correio recebidas, em função de apresentarem características potencialmente danosas.

“Tais características poderiam ter, eventualmente, possibilitado algum tipo de acesso a dados da Petrobrás. Ressalta-se, no entanto, que os dados constantes dos arquivos da companhia são continuamente atualizados à medida que as centenas de projetos têm andamento”, afirma a estatal em nota.

Ainda segundo a empresa, ela é permanentemente alertada, por meio de programas internos, para a importância da classificação correta das informações e de seu tratamento. Desta maneira, explica a petroleira, as informações internas são classificadas e tratadas com soluções tecnológicas, como criptografia, adequadas aos níveis de proteção associados ao risco de prejuízos para a companhia, em caso de eventual vazamento de informação.

A estatal afirma também que seus investimentos em tecnologia da informação e telecomunicações são compatíveis com o seu plano de negócios e com os das demais empresas de mesmo porte do setor de petróleo no mundo, mas destaca que esse montante deverá crescer constantemente:

“Ataques concorrenciais e outros se tornam cada vez mais complexos, o que continuará a exigir da Petrobrás investimentos permanentes e significativos em tecnologia de proteção a dados e informações”, conclui a nota.

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jorge luiz
jorge luiz
12 anos atrás

Não é só proteão de dados d Petrobrás é de TODO o país, totalemnet vulnerável hoje.