PETROBRÁS AFIRMA QUE ESTÁ MONITORANDO PAGAMENTO DAS CONTRATADAS DA UPGN DO COMPERJ
Depois do consórcio Kerui-Método, responsável pelas obras da UPGN do Comperj, enviar uma carta aos seus fornecedores falando de suas dificuldades financeiras, a Petrobrás se posicionou hoje (15) sobre o tema. A diretora executiva de Finanças e Relacionamento com Investidores, Andrea Almeida (foto), afirmou que a estatal está monitorando os pagamentos feitos pelo consórcio às suas contratadas para “dar continuidade às obras”. A resposta dada pela executiva confirma a seriedade da situação que foi amplamente noticiada pelo Petronotícias ao longo desta semana [você pode ler as demais reportagens neste link].
“Parece que foi veiculado que a empresa [se referindo ao consórcio responsável pela obras] estava com problemas. Mas nós analisamos o caso das empresas, e dos pagamentos que estão sendo feitos, caso a caso. E a gente monitora também, de forma a ter certeza de que essas empresas estão cumprindo com os pagamentos. O nosso contrato permaneceu e mantemos o monitoramento contínuo de todos as nossas contratadas para dar continuidade às obras”, afirmou Almeida ao ser questionada sobre o tema pelo Petronotícias, durante entrevista coletiva online na tarde de hoje (15).
Conforme noticiamos em nossa série de reportagens tratando do tema, existe um grande número de empresas que participam da obra como fornecedoras da Kerui-Método e que têm pagamentos em débito. Citamos o caso da Metasa, uma tradicional companhia fornecedora de estruturas metálicas, que admitiu que tem alguns milhões a receber, mas não quis revelar o real valor. Na carta enviada pela Kerui-Método, o consórcio fala em renegociar e reagendar os pagamentos, se desculpa, e diz que vai fazer o possível para minimizar os impactos junto aos seus fornecedores e colaboradores.
“Em que pese a gravidade do cenário, a KERUI MÉTODO criou um comitê para avaliar detalhadamente os reflexos sofridos pela pandemia e envidará seus melhores esforços para minimizar os impactos negativos aos seus colaboradores e parceiros, razão pela qual entrará em contato com V.Sas. para tratativas individuais referentes ao plano de mitigação a ser adotado, inclusive reprogramação de pagamentos”, escreveu o consórcio.
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