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PETROBRÁS ANUNCIA INVESTIMENTOS DE R$ 2,6 BILHÕES NA BAHIA COM RETOMADA DE FÁBRICAS DE FERTILIZANTES E CONSTRUÇÃO DE NAVIOS

Magda Chambriard e o diretor Claudio Schlosser participaram da entrevista coletiva para detalhar os novos investimentos

Magda Chambriard e o diretor Claudio Schlosser participaram da entrevista coletiva para detalhar os novos investimentos

A presidente da Petrobrás, Magda Chambriard, anunciou nesta quarta-feira a retomada dos investimentos da companhia na Bahia. Ao todo, a estatal deve destinar R$ 2,6 bilhões para encomendas ao setor naval do estado e para a reabertura da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen-BA). De acordo com a executiva, as duas fábricas voltarão a produzir fertilizantes já no início de 2026.

Como noticiamos recentemente, a Petrobrás contratou a Engeman para assumir a operação e a manutenção das duas unidades. Com o retorno das atividades das Fafens e da Ansa, no Paraná, a companhia estima ser capaz de atender cerca de 20% da demanda nacional de fertilizantes nitrogenados a partir do próximo ano.

Estamos voltando e aproveitando as facilidades instaladas, retornando à operação dessas unidades em prol de uma sinergia com a Ansa, que vai usar o resíduo asfáltico, e nas Fafens com uso do gás natural, que vem sendo cada vez mais produzido pela Petrobras e temos que zelar pelo seu consumo”, afirmou Magda.

Nesta quinta-feira (9), Magda participará de uma cerimônia com o presidente Lula na cidade de Maragogipe, para celebrar o contrato de construção de embarcações no Estaleiro Enseada.

Em dezembro do ano passado, a Petrobrás anunciou que o estaleiro baiano e a Tenenge foram selecionados como parceiros da Compagnie Maritime Monegasque (CMM) para a construção de seis navios híbridos multipropósito de 5.000 DWT (Platform Supply Vessels – PSVs/OSRVs). As embarcações terão contratos de 12 anos com a petroleira, assegurando sua utilização de longo prazo no apoio às operações offshore. Somente na contratação dos navios, o investimento total é estimado em R$ 2,58 bilhões.

A construção das unidades deverá durar cerca de quatro anos. A estimativa é a geração de 5,4 mil empregos diretos e indiretos e a utilização de no mínimo 40% de conteúdo local mínimo na fase de construção.

Durante o evento desta quinta-feira, também será assinado um protocolo de intenções para realização de estudos de viabilidade sobre o uso do canteiro de obras de São Roque do Paraguaçu como área de acostamento de plataformas em processo de descomissionamento. Atualmente sem utilização, o canteiro conta com uma infraestrutura que inclui cais com capacidade para atracação de embarcações do tipo FPSO e semissubmersíveis, além de áreas administrativas, oficinas e alojamentos.

O protocolo visa explorar o uso da área para acostamento temporário e desmantelamento parcial de plataformas, alinhando-se às demandas previstas até 2029, período em que diversas unidades da Petrobras estarão em processo de descomissionamento.

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