PETROBRÁS APROVA CORTE DE 30% DOS CARGOS GERENCIAIS E ACABA COM DIRETORIA DE GÁS E ENERGIA
O conselho de administração da Petrobrás resolveu cortar mais fundo na carne da empresa e aprovou um plano de reestruturação interna, com a divisão de responsabilidades entre diretores e gerente executivos, assim como a redução de até 30% dos cargos gerenciais e com o fim da diretoria de Gás e Energia, hoje ocupada por Hugo Repsold (foto). O intuito é enxugar os custos, tentando dar mais flexibilidade à estatal, além de aumentar o controle sobre as decisões tomadas dentro da companhia.
O fim da diretoria de gás é uma consequência do plano de venda de ativos da estatal, que colocou à disposição do mercado a maior parte dos negócios da área, como termelétricas e unidades de fertilizantes, dentre outros ativos das demais diretorias. Com isso, as atividades remanescentes da área serão absorvidas pela diretoria de abastecimento, liderada por Jorge Celestino, que já tem sob sua responsabilidade as refinarias.
A Petrobrás conta com cerca de 7,5 mil funções gerenciais, com direito a gratificações, sendo que pouco mais de 5 mil atuam em áreas não operacionais, de forma que os cortes na companhia devem priorizar essas atividades.
A estatal enviou um comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na manhã desta quinta-feira (28) confirmando que o conselho aprovou o plano como um novo modelo de gestão e governança, e o presidente, Aldemir Bendine, deu entrevista coletiva no início do dia sobre as mudanças.
Segundo o Petrobrás, a revisão do modelo se dá em função da necessidade de se alinhar com a “nova realidade do setor de óleo e gás e da priorização da rentabilidade e disciplina de capital”.
A estimativa da empresa é atingir uma economia de até R$ 1,8 bilhão por ano com o novo plano.
A realidade da Petrobras na atualidade não esta em linha com o discurso do Bendini. Veja artigo publicado pelo J. B. Assis Pereira, engenheiro aposentado da Petrobras na rede Linkedin: https://www.linkedin.com/pulse/pontos-de-vista-contradit%C3%B3rios-dois-engenheiros-da-estatal-pereira?trk=pulse_spock-articles FRAGILIDADE FINANCEIRA DA PETROBRAS. PONTOS DE VISTA CONTRADITÓRIOS DE DOIS ENGENHEIROS APOSENTADOS DA ESTATAL. Por: J.B. Assis Pereira. Em 27 de Janeiro de 2016, foi postado um artigo na rede Linkedin por Eugênio Mancini, engenheiro aposentado da Petrobras, intitulado: A FRAGILIDADE FINANCEIRA DA PETROBRAS. https://www.linkedin.com/pulse/fragilidade-financeira-da-petrobras-eugenio-mancini-scheleder Não posso concordar com o decano engenheiro, hoje aposentado, ao afirmar que todos os fatores que vem impondo um grave problema de fragilização financeira… Read more »
A troca da fechadura.
Sempre sobra para alguém,7’500 gerentes, devem ter outros tantos projetos, isso é ,15% de todo efetivo… Quantos adjuntos, quantos diretores, quantos motoristas,para essa cambada toda?
O plano visto até hoje era de roubar em negociatas, isso desde os idos de 1997, será mesmo? Ou o plano sempre foi esse…
O modelo à ser seguido, é do da Noruega, coisa que esses 7,500 não sabem e nunca praticaram.
A casa caiu e o Petróleo, nunca mais será o mesmo, assim como os que a ele se dedicaram um dia.