PETROBRÁS ARREMATOU OS 55,7 MILHÕES DE BARRIS DE PETRÓLEO LEILOADOS PELA PPSA

A Petrobrás foi a grande compradora dos  55,7 milhões de barris de petróleo da União ofertados no 3º leilão da Pré-Sal Petróleo (PPSA), realizado nesta sexta-feira(26), na B3, em São Paulo. Ela arrematou tudo. A chinesa CNODC e a francesa TotalEnergies foram as concorrentes da estatal brasileira e ainda tentaram lances, mas a Petrobrás venceu. A Petrobrás justificou a participação alegando ser a operadora dos campos e que as cargas compradas ajudarão a companhia a otimizar seu escoamento de petróleo no pré-sal. No início,  a companhia arrematou a compra de um lote de 6,6 milhões de barris de petróleo da União, relativos ao campo de Búzios no pré-sal da Bacia de Santos. A empresa ofertou um ágio de R$ 65 por metro cúbico, sobre o preço de referência do lote — cujo prazo contratual é de 36 meses. Houve disputa com a TotalEnergies, que apresentou ágio de R$ 3 por m3 e com a chinesa CNODC  deR$ 64 por m3.

Este foi o primeiro lote negociado no 3º leilão de petróleo da União, promovido pela Pré-Sal Petróleo (PPSA) hoje. Ao todo, a estatal, representante dos interesses da União nos contratos de partilha do pré-sal, está ofertando cerca de 55 milhões de barris na licitação, na B3, em São Paulo. O presidente da PPSA, Eduardo Gerk, disse que o resultado do leilão foi excelente, pelo fato de que todas as áreas foram leiloadas com ágio. Ele lembrou ainda que há muitos leilões de óleo da União por vir.

A Petrobrás ficou ainda com um lote de 2,4 milhões de barris de petróleo da União, relativos ao campo de Sapinhoá, no pré-sal da Bacia de Santos. A empresa ofertou um ágio de R$ 7,35 por metro cúbico, sobre o preço de referência do lote — cujo prazo contratual é de 60 meses. A estatal arrematou também um lote de 3,3 milhões de barris de petróleo da União, relativos ao campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos. A empresa ofertou um ágio de R$ 3,35 por metro cúbico, sobre o preço de referência do lote. No último e maior lote oferecido, a Petrobrás adquiriu os 43,4 milhões de barris de petróleo da União, relativos ao campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos. A empresa ofertou um ágio de R$ 52 por metro cúbico, sobre o preço de referência do lote — cujo prazo contratual é de 36 meses.