PETROBRÁS ASSINA CARTA COM SBM OFFSHORE PARA AFRETAR E OPERAR O FPSO MERO 4
Os dias são de boas novidades para a holandesa SBM Offshore. Depois de ter sido contratada, na semana passada, para a construção da sexta plataforma de Búzios, a SBM agora assinou uma nova carta de intenções com a Petrobrás, desta vez para desenvolver, operar e afretar o navio-plataforma Mero 4, que será batizado de FPSO Alexandre de Gusmão. Diplomata português nascido no Brasil colônia, Gusmão teve papel importante nas negociações do Tratado de Madrid, assinado em 1750, que definiu os limites entre os domínios coloniais portugueses e espanhóis na América do Sul.
O novo FPSO de Mero terá capacidade de processamento de 180 mil barris de óleo e 12 milhões de m³ de gás por dia. A unidade tem previsão de início de operação para 2025. O contrato de afretamento do navio-plataforma terá duração de 22 anos e 6 meses, contados a partir da aceitação final da unidade. A embarcação será interligada a 15 poços, sendo oito produtores de óleo, seis injetores de água e gás e um poço conversível de produtor para injetor de gás.
O campo de Mero é o terceiro maior do pré-sal e está localizado na área de Libra, operada pela Petrobrás (40%) em parceria com a Shell Brasil Petróleo Ltda. (20%), TotalEnergies EP Brasil Ltda. (20%), CNODC Brasil Petróleo e Gás Ltda. (10%), CNOOC Petroleum Brasil Ltda. (10%) e Pré-Sal Petróleo S.A.(PPSA), que exerce papel de gestora desse contrato.
Além do novo FPSO Alexandre de Gusmão, a SBM Offshore também já detém em mãos outros contratos com a Petrobrás para mais dois projetos de navios-plataformas. O primeiro deles é o já citado FPSO Búzios 6 (FPSO Almirante Tamandaré), que tem início de produção previsto para o segundo semestre de 2024. O outro projeto é o navio-plataforma Mero 2 (FPSO Sepetiba), com primeiro óleo programado para 2022.
Estou escrevendo um livro sobre a Sbm!
Da corrupção ao ganho acelerado de novos contratos com a Petrobras