PETROBRÁS AUMENTA PROPOSTA DE REAJUSTE PARA 8,57%, MAS SINDICATOS AINDA VÃO SE REUNIR PARA DECIDIR SE ACEITAM
publicada em 19 de janeiro de 2017 às 10:01 
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A batalha entre o comando da Petrobrás e os sindicatos que representam seus trabalhadores avançou mais uma casa, mas agora com sinais de que as partes estão mais perto de chegar a um acordo. Depois de meses sem ceder na proposta de reajuste, agora a estatal acabou recuando e elevou a oferta, de 6% para 8,57%, retroativo a setembro do ano passado.
No entanto, apesar do aparente avanço, na prática a oferta não foi tão maior, já que a anterior previa um novo reajuste de 2,8% a partir de março, o que somaria uma alta de 8,8% nos salários. Outro ponto que ganhou mais corpo na nova reunião com as federações dos petroleiros, FUP e FNP, foi a questão da redução da jornada de trabalho com corte equivalente do salário, de 25%.
O assunto, que tem sido uma das principais causas de discordâncias entre os sindicatos e a companhia, será aprofundado em novas reuniões, por meio da Comissão de Regimes de Trabalho, e deverá chegar a uma solução até o fim de março.
“Caso não haja consenso até o prazo final, a redução opcional da jornada será implementada a partir de abril de 2017 com base na última versão definida pela comissão, até que haja um acordo”, afirma o documento entregue pela Petrobrás.
A proposta também manteve alguns itens do que a estatal já tinha se disposto a aceitar nas reuniões anteriores, como um reajuste de 8,97% dos benefícios educacionais, 8,97% do programa jovem universitário e reajuste do vale refeição de R$ 1.003 para R$ 1.093, assim como o pagamento de 100% sobre horas extras, acima da exigência legal, dentre outros pontos.
Agora, a FUP e a FNP vão levar as propostas aos seus conselhos deliberativos e posteriormente às assembleias de trabalhadores, para decidirem em conjunto se aceitam os termos do acordo ou não. A data estipulada pela Petrobrás para a assinatura é até 27 de janeiro para que os pagamentos retroativos sejam feitos em 8 de fevereiro, ou até 31 de janeiro para que os valores sejam repassados até 10 de fevereiro.
DISSÍDIO COLETIVO NA PETROBRAS E AS NEGOCIAÇÕES QUE CORREM NA CORTE AMERICANA POR CONTA DO PETROLÃO. FALTA TRANSPARÊNCIA DA PETROBRAS NAS NEGOCIAÇÕES DO DISSÍDIO COLETIVO NO BRASIL, MAS SOBRA INCOMPETÊNCIA NO TRAMITE DAS AÇÕES NOS EUA. https://www.linkedin.com/pulse/diss%C3%ADdio-coletivo-na-petrobras-e-negocia%C3%A7%C3%B5es-que-correm-pereira?trk=pulse_spock-articles Observamos a forma radical que a Direção da Petrobras esta imprimindo nas negociações com a classe dos trabalhadores e beneficiários do seu Fundo de Pensão. Em outras negociações paralelas que correm nos EUA, os tecnocratas da Petrobras não estão imprimindo o mesmo rigor. Refiro-me aos acordos que a Petrobras esta propondo a 4 acionistas individuais, extensivos a mais 4 acionistas de mesma natureza,… Read more »
A BANDALHEIRA NA PETROBRAS AINDA NÃO ACABOU:
A Petrobras oferece reajuste de 6% a seus trabalhadores mas, em plena crise financeira aumentou em 13% a remuneração anual dos oito diretores da companhia em relação ao ano passado, percentual bem acima da inflação do período.