PETROBRÁS QUASE DOBROU SUA ÁREA TOTAL DE BLOCOS EXPLORATÓRIOS DURANTE A OFERTA PERMANENTE | Petronotícias




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PETROBRÁS QUASE DOBROU SUA ÁREA TOTAL DE BLOCOS EXPLORATÓRIOS DURANTE A OFERTA PERMANENTE

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) – 

WhatsApp Image 2023-12-13 at 12.18.09Após a etapa de venda de blocos marítimos da Oferta Permanente de Concessão, o presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, falou à imprensa sobre a participação da estatal no certame. A Petrobrás foi a empresa que mais adquiriu blocos na condição de operadora na Bacia de Pelotas, na região Sul do Brasil. Prates disse que as áreas arrematadas hoje quase dobram o atual portfólio exploratório da empresa, saindo de 30 mil km² para 50 mil km². Ele também destacou a expertise das petroleiras que formaram consórcio com a Petrobrás no leilão e frisou a importância de adquirir novas áreas exploratórias no Brasil.

Qual sua avaliação da participação da Petrobrás no leilão de concessão da Oferta Permanente?

Conseguimos uma estratégia muito bem-sucedida e inovadora. Entramos em uma bacia brasileira de fronteira, com pouca possibilidade de problemas com licenciamento ambiental. É uma área muito prolífica e interessante.

Tivemos 100% de aproveitamento no leilão. Dos 29 blocos que nós bidamos, conseguimos ganhar todos eles. E contamos com parceiros muito proficientes. A CNOOC, por exemplo, é uma empresa criada para explorar o ambiente offshore na China e no mundo. A Shell também é bastante experiente no ambiente offshore.

A Petrobrás está abrindo mais uma fronteira brasileira, em linha com a nossa estratégia de usar o capital da exploração marítima de óleo e gás para a transição energética. Eu considero que foi um grande sucesso o resultado desse leilão para a Petrobrás.

Qual o impacto das aquisições de hoje para o portfólio exploratório da Petrobrás?

Nós praticamente dobramos o total de área exploratória da Petrobrás. Atualmente, possuímos 30 mil km² de área exploratória. Com as aqusições de hoje, adicionamos mais 20 mil km². Estamos explorando perspectivas de novas reservas.

Quais são as previsões de investimentos nessas novas áreas?

Ainda não temos essa projeção. Estamos arrendando áreas de fronteira. Ainda vamos fazer sísmica 3D de qualidade para avaliar os blocos antes de começar as atividades de perfuração. As atividades relacionadas a esses blocos adquiridos hoje só devem começar a partir das assinaturas de contratos. A ANP deve ainda marcar a cerimônia de assinatura dos contratos nos próximos meses. Logo em seguida, vamos começar a análise dessas áreas.

E qual a importância de ampliar tão significativamente o portfólio exploratório da Petrobrás?

Nós sabemos que temos grande sucesso no pré-sal. Enquanto isso, pós-sal, estamos fazendo revitalização de campos mais antigos, como Marlim e Albacora. Isso é importante do ponto de vista ambiental, porque produzimos mais dos mesmos campos, sem precisar fazer novas intervenções. Mas precisamos verificar novas fronteiras também, repor reservas para manter o fluxo necessário de petróleo para as próximas décadas. Se a Petrobrás não produzir, alguém produzirá por nós. Então, nós precisamos dar continuidade [à exploração de petróleo].

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