PETROBRÁS BUSCA PARCEIROS DISPOSTOS A BANCAR A PARTE DELA NOS PROJETOS | Petronotícias




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PETROBRÁS BUSCA PARCEIROS DISPOSTOS A BANCAR A PARTE DELA NOS PROJETOS

Edifício Sede da PetrobrásO ano de 2016 parece estar trazendo consigo novos ventos para a Petrobrás. A companhia passa por um momento financeiramente delicado, o que já a fez reduzir de US$ 27 para US$ 19 bilhões os seus investimentos para os próximos doze meses, e novas possibilidades começam a ser trabalhadas dentro da estatal. A venda de ativos menores e menos rentáveis, como campos em terra e em águas rasas, já está garantida e a companhia agora passa a buscar sócios dispostos a desembolsar investimentos em seu nome e da própria Petrobrás, como o Petronotícias já havia sugerido no dia 14 de julho.

A companhia quer que os futuros sócios façam os investimentos necessários nas áreas em sua totalidade, com a garantia de receber os valores no futuro. Com isso, a execução dos projetos não sofreria qualquer tipo interrupção por causa de falta de recursos no caixa da Petrobrás.

Caso a estratégia não seja bem sucedida, a Petrobrás se verá forçada a se desfazer por completo dos ativos, aumentando ainda mais o seu plano de desinvestimentos. O pré-sal já está na lista de vendas, com a área de Júpiter sendo ofertada ao mercado.

Pedir ajuda para atingir metas não é demérito e soluções do mesmo tipo já vinham sendo indicadas há algum tempo. Em matéria de julho do ano passado, a possibilidade de recorrer a parceiros já havia sido sugerida, para minimizar os efeitos da crise e retomar as atividades do setor de óleo e gás nacional.

A obrigatoriedade de participação de 30% pela Petrobrás nas em todos os campos no pré-sal explorados em regime de partilha acabou sendo um peso a mais para a companhia, que hoje não conta com caixa suficiente para os investimentos necessários. Um projeto de lei do senador José Serra (PSDB-SP) que revoga a participação obrigatória da Petrobras no regime de partilha já está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e, se aprovado, também acaba com a participação mínima da empresa em, pelo menos, 30% da exploração e produção em cada licitação.

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… Só assim essa diretoria passará a também ser avaliada pelo que fazem e ganham, terão concorrentes dos investidores lado a lado e ao final, “`A Cesar o que é de Cesar”.
Como nos anos 70, a volta do contrato de risco, patrocinado por um governo incompetente… Como se diz nos comerciais de F1, “Petrobras, gasolina se faz assim!”.