PETROBRÁS CANCELA CONTRATO COM J&F E SE COLOCA EM DILEMA AO RECONHECER ACUSAÇÕES DE JOESLEY BATISTA CONTRA TEMER
A Petrobrás tomou uma decisão que pode colocar seu comando num dilema, por reconhecer as acusações da JBS contra o presidente Michel Temer. A estatal decidiu extinguir antecipadamente o contrato de fornecimento de gás natural para a Usina Termelétrica Mário Covas (UTE Cuiabá), da empresa Âmbar, que pertence ao grupo J&F, de Joesley Batista, por conta de uma cláusula anticorrupção, além de pedir um ressarcimento de R$ 70 milhões.
A medida, segundo a Petrobrás, é fruto das gravações de delações premiadas de executivos do grupo J&F, em que eles informaram ter cometido “atos que violam a legislação anticorrupção vigente”. O caso mencionado pela estatal se refere ao depoimento dado por Joesley Batista, que disse ter negociado o pagamento de uma propina semanal de R$ 500 mil para o presidente Michel Temer, por meio do deputado Rodrigo Rocha Loures, para que conseguisse alterar os valores do contrato ou para que a J&F pudesse comprar o gás diretamente da Bolívia, já que a Petrobrás compra o gás boliviano por US$ 4,29/MMBtu e revende por US$ 6,07/MMBtu.
A ação da Petrobrás foi vista por analistas como uma espécie de retaliação indireta do governo Temer pelas acusações feitas pela JBS no acordo fechado com o Ministério Público, já que a estatal não chegou a ter prejuízo efetivo com o contrato, mas a medida pode acabar sendo um tiro que sai pela culatra. Isso porque, ao usar o argumento da corrupção como fator para rescindir o contrato, a Petrobrás acaba assinando embaixo das acusações feitas por Joesley, que chegou a ser chamado de “falastrão” pelo presidente da República, e reconhece que as acusações a Temer são reais.
Talvez já seja um sinal do presidente da estatal, Pedro Parente, de que está se preparando para o próximo governo interino, que pode assumir o País caso o TSE decida impugnar a chapa Dilma-Temer nos próximos dias. Afinal, como já reiterou Parente recentemente, ele pretende seguir no mandato até 2019, independente do governo.
Já o deputado Rocha Loures está preso, por ter sido flagrado com uma mala de dinheiro da primeira parcela dos R$ 500 mil dados pela JBS, que previa pagar o valor toda semana ao longo de 20 anos de contrato, o que somaria um total de R$ 480 milhões em propinas. O valor foi dado antes que houvesse a contrapartida dos políticos e agora Rocha Loures estuda fazer sua delação premiada.
Será que a venda da Liquigás tem tb a JBS no meio?
A Direção da Petrobras esta sabidamente atuando em prol do Presidente Temer que, seguramente ordenou o Parente a encerrar o contrato de fornecimento de gás e inviabilizar a Termoelétrica da J&F. Não faz nenhum sentido. A Estatal tem que resolver seus problemas que não são poucos e não se envolver com causas alheias a seus negócios. Trata-se de mais um aparelhamento na Estatal Petroleira ordenado do Planalto e que, no final vai pagar caro por não cumprir o contrato que firmou com a J&F. Não vai demora muito e novas ações judiciais cairão no jurídico e contencioso da Petrobras.
A Bandalheira na Petrobras ainda não acabou. Assim como a CEF, a Petrobras esta sendo utilizada pelo Planalto a mando do Temer para abalar a estrutura da J&F consequência da gravação e delação dos Batistas.
Interessantíssima decisão. Vejamos. O presidente da Petrobras Pullen Parente decide, segundo a foto, junto com o presidente denunciado Michel Temer, cancelar o contrato de fornecimento de gás com a JBS, por supostamente pagar propina de R$ 500 mil, através e de novo do senhor preso, Rodrigo Rocha Loures, por receber propina em outro processo, para o mesmo senhor Michel Temer, conforme gravação feita pela JBS em colóquio com o Sr Michel Temer, que nega cinicamente o fato, apesar do audio , com as sua voz e assertivas serem ouvidas por todos. Assim o senhor Pullen Parente extingue contrato com a… Read more »
Observamos mais uma vez o corrupto ou idiota do Temer tramar contra os interesses da República. Ao perseguir a maior industria de proteína do mundo, o Temer está dando um tiro no próprio pé e não percebe esse fato. Ou será que a raiva que sente dos Batistas sobrepõe os interesses do Brasil, a ponto de prejudicar o BNDES que é o banco que detêm a maioria das ações da JBS.
Vejam a diferença no trato das coisa públicas no Brasil: de um lado o MPF pune a J&F, conglomerados dos Batista com multas bilionárias pelos ilícitos cometidos pela organização, mas preserva a JBS em defesa dos acionistas minoritários e o próprio BNDES, por outro lado, o Temer utiliza do aparelhamento político em curso na CEF e na Petrobras para, literalmente quebrar a JBS em perseguição implacável.